Arthur Sartori passou mais de três meses acompanhando às aulas pela internet. Com o retorno à classe, o estudante está atento ao protocolo sanitário de combate ao coronavírus. “Quando chegamos aqui temos a temperatura aferida, estamos atentos ao uso de álcool e ao distanciamento social.”, destaca o aluno que se prepara para o curso de Medicina.
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O último decreto do Governo do Ceará autorizou a volta das aulas presenciais do Ensino Médio seguindo à risca o protocolo de biosegurança para evitar a disseminação do coronavírus. As escolas da macrorregião do Cariri foram as únicas que ficaram de fora da autorização, devido ao alto risco de contaminação na área.
O decreto anterior liberava somente o ensino nas séries até o nível fundamental. Com a atualização do documento no último sábado (12) o Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19 incluiu o ensino médio na flexibilização e teve a volta nesta segunda-feira (14).
Em uma escola particular de Fortaleza, visitada pela equipe do Grupo Cidade de Comunicação, cerca de 30% dos estudantes compareceram às salas de aula. O colégio realizou uma pesquisa com alunos e pais sobre o retorno. “Fizemos uma enquete para saber o percentual que queria voltar para o presencial e quem queria continuar no ensino remoto”, destaca Cristina Alencar que é coordenadora escolar da instituição.
Há duas semanas das férias, a retomada está sendo um teste para o próximo semestre. Cristina está otimista e garante que as recomendações sanitárias estão sendo reforçadas para a volta mais intensa no segundo semestre. “Estamos otimistas, a escola é um lugar seguro. Vamos continuar com o ensino híbrido para atender quem não sente segurança na volta para as dependências escolares, mesmo sendo um espaço de alto controle no combate ao vírus”, conclui a coordenadora.
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Já na rede pública estadual, a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) informou que o primeiro semestre de 2021 vai ser encerrado com o ensino, exclusivamente, de forma remota. A pasta está avaliando o retorno presencial e online, a partir do mês de agosto, seguindo as orientações dos especialistas do combate à pandemia. A secretaria informou, ainda, que as decisões estão sendo negociadas com o sindicato dos professores e movimento estudantil.
Confira a reportagem que foi ao ar no Jornal da Cidade desta terça-feira (15):
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