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Operação cumpre mandado de prisão contra PM apontado como líder de organização criminosa

Operação cumpre mandado de prisão contra PM apontado como líder de organização criminosa

Foto: Divulgação / MPCE

Na manhã desta terça-feira (20), o Ministério Pùblico do Estado do Ceará (MPCE) deflagrou a quarta fase da Operação Gênesis, que visa desarticular uma organização criminosa formada e liderada por agentes da segurança pública. Por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), esta fase cumpre um mandado de prisão contra um policial militar que é apontado como líder da organização.

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Além desta prisão, os agentes do GAECO cumprem 12 mandados de busca e apreensão, seis de condução coercitivas de agentes de segurança e medidas cautelares de afastamento das funções de seis policiais.

Os alvos desta fase da Operação Gênesis são sete policiais militares da ativa, um policial civil da ativa e quatro integrantes que atuariam como informantes da organização criminosa. Eles são investigados pelos crimes de extorsão, tortura, comércio ilegal de arma de fogo, corrupção ativa, além de organização criminosa.

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Segundo as investigações do Ministério Público, a organização criminosa realizava extorsão e tortura contra traficantes. Estas vítimas eram escolhidas cuidadosamente, usando os dados do sistema de informações da Polícia. Os informantes selecionavam pessoas envolvidas com crimes e que tivessem alto poder aquisitivo, o que facilitava a realização das exigências da organização.

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Após passarem esses dados para o policial militar que liderava este grupo, o alvo era monitorado através dos sistemas usados pela segurança pública. Posteriormente, os agentes de segurança que faziam parte da organização criminosa abordavam o traficante e, através de torturas, faziam com que eles apontassem os esconderijos de drogas e dinheiro ilegal. Com estas informações, as vítimas ficavam com uma “dívida” com os policiais e precisavam pagar um determinado valor para a organização, garantindo que eles não seriam presos.

As investigações apontam, ainda, que o policial militar que é indicado como líder do grupo criminoso tinha a prática de apresentar atestados médicos para ser afastado do trabalho e ter mais tempo livre para realizar estas atividades ilícitas.

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