As inscrições para a segunda edição do programa Cozinhas Sociais começaram na última sexta-feira (27) e seguem até o dia 7 de setembro. O projeto vai selecionar dez instituições no Ceará que realizam um trabalho voltado para segurança alimentar no Estado.
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Os contemplados com o programa receberão atividades formativas online nas áreas de empreendimento social, cozinha básica e boas práticas. Estas instituições também receberão tutorias gratuitas, acompanhamento profissional e uma ajuda de custo, insumos e utensílios para fornecer alimentação nas áreas que atendem. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site: https://mapacultural.secult.ce.gov.br/oportunidade/3354/.
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Durante o lançamento do programa, a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, ressaltou a importância do trabalho destas instituições para garantir a alimentação dos mais necessitados. “Com esta ação vamos fomentar o trabalho já realizado por entidades em cozinhas comunitárias. Os dez contemplados no edital não vão apenas combater a insegurança alimentar, ao alimentar as famílias em condição de extrema vulnerabilidade. Vamos formar profissionais, valorizar a nossa gastronomia, além de apoiar a produção e a distribuição de alimentos com foco no desenvolvimento sustentável para o aproveitamento total de alimentos”, destaca.
Na mesma ocasião, o secretário da Cultura do Estado, Fabiano Piúba, destacou o potencial transformador desse projeto para a cultura cearense: “quem entra aqui não sai mais a mesma pessoa, e as cozinhas sociais comunitárias serão fonte de formação, além do ato de fazer o alimento, mas de saber e sabores ao compartilhar refeições com as comunidades”.
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Quem pode se inscrever no programa Cozinhas Sociais?
As instituições participantes do programa de Cozinhas Sociais podem ser associações, organizações e coletivos da sociedade civil com atuação em áreas e segmentos em situação de vulnerabilidade social. Além disso, elas devem cumprir os seguintes pré-requisitos:
- ter sede na comarca de Fortaleza, no Ceará;
- ter desenvolvido, preferencialmente, trabalho social ligado à produção e distribuição de alimentação para comunidades em vulnerabilidade social durante a pandemia;
- ter uma cozinha disponível para a produção das refeições e estrutura para distribuição das refeições produzidas.
No caso dos participantes das formações, eles precisam cumprir os seguintes pré-requisitos:
- ter acima de 18 anos,
- disponibilidade de 20 horas semanais, no mínimo,
- ser representante ou indicado por instituição que atue no combate à fome;
- ter afinidade e habilidades para a preparação de refeições;
- ter celular, tablet, computador ou equipamento com acesso à internet para as aulas na modalidade online e ensino remoto, que serão realizadas na plataforma Google Meet, necessitando da instalação de aplicativo compatível ao recurso tecnológico.
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