Os reflexos do derramamento de óleo no Nordeste, ocorrido em 2019, ainda podem ser vistos no Ceará. Após dois anos, as manchas derramadas por navios no litoral brasileiro ainda são encontradas nas praias cearenses.
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A praia da Sabiaguaba foi um dos locais onde o óleo foi encontrado 2 anos depois do desastre. Os pesquisadores acreditam que existe uma grande quantidade de resíduos enterrados e presos em rochas. O que preocupa é que boa parte deste material passou por fragmentação, não sendo mais observado a olho nu.
No Ceará, o volume de material, somando petróleo cru e areia, chega a quase 40 toneladas. Já a cidade de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, registrou manchas em mais de 100 localidades.
Um navio petroleiro grego, provavelmente oriundo da Venezuela, teria derramado o material. Até hoje, a investigação não foi concluída, assim como os resíduos não deixaram de aparecer. Registros já foram feitos em Canoa Quebrada, Iguape e na foz do Rio Jaguaribe.
Para a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Cunha Pirillo, houve crime por omissão do poluidor.
A CPI do Óleo, na Câmara dos Deputados, destinada a investigar as causas do derramamento, foi encerrada sem que fosse votado o requerimento que propunha a prorrogação do prazo de funcionamento.
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Acompanhe a reportagem da TV Cidade Fortaleza, com Carlos Henrique Costa:
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