Ícone do site Portal GCMAIS

Uber exclui 1.600 motoristas no Brasil por cancelamento de corridas

Aplicativos de corrida vão alterar preços das corridas, após aumento da gasolina

A decisão é uma forma de diminuir os impactos gerados pela disparada no preço do petróleo e, por consequência, dos combustíveis. (Foto: Divulgação).

A empresa de transportes de passageiros por aplicativo Uber baniu 1.600 motoristas que usavam o aplicativo para trabalhar. Em comunicado, a empresa informa que foram cortados da plataforma os motoristas com altas taxas de cancelamento de corridas.

>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Segundo os termos de uso da Uber, os motoristas são autônomos e podem fazer cancelamentos. Mas a empresa alega que o uso abusivo do recurso estaria atrapalhando o funcionamento do serviço.

A Uber não detalha o que é considerado uso abusivo do recurso de cancelamento, mas dá como exemplo um motorista que, em 30 dias, cancelou 10.051 viagens das 10.473 que foram encaminhadas para ele.

“O abuso no cancelamento de viagens não tem nada a ver com a liberdade do motorista parceiro de recusar solicitações. Na Uber, o motorista é totalmente livre para decidir quais solicitações de viagem aceitar e quais recusar. A conexão entre parceiro e usuário — quando nome, modelo e placa do carro são compartilhados e o usuário recebe a confirmação de que o motorista está a caminho — só ocorre depois do motorista ter conferido as informações da solicitação (tempo, distância, destino etc) e decidido aceitar a realização da viagem”, diz a empresa em nota.

Leia também | Prazo de inscrições para Colégio do Corpo de Bombeiros do Ceará termina nesta segunda

Publicidade

A empresa afirmou ainda que “a prática de cancelar diversas viagens em sequência logo após terem sido aceitas prejudicam negativamente todos que usam a plataforma”. “De um lado, impedem que outros motoristas parceiros gerem renda atendendo as mesmas solicitações de viagens canceladas, e, por outro, deixam os usuários esperando mais tempo ou até desistindo da solicitação”, complementa.

No início do mês de setembro, as corridas foram reajustadas em cerca de 10%. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre abril de 2016 e setembro de 2021, o preço médio da gasolina nas bombas subiu cerca de 63%.

A Uber, em nota, disse que “tem intensificado seus esforços para ajudar os motoristas parceiros a reduzirem seus gastos, com parcerias que oferecem desconto em combustíveis, por exemplo, assim como tem feito uma revisão e reajustado os ganhos dos motoristas parceiros em diversas cidades”.

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Sair da versão mobile