O desemprego recuou no país de 15,1% em março, para 13,7% em junho. O estudo é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE.
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A pesquisadora do Ipea, Andreia Lameiras, afirma que o cenário aponta para sinais de recuperação, ainda que as taxas de desocupação e subocupação continuem elevadas. O recuo de 1,4% no indicador ocorreu devido ao aumento da ocupação informal.
Entre os setores que empregam mais mão de obra informal estão construção, agricultura; e serviços domésticos. A ocupação cresceu mais entre as mulheres, os jovens e os trabalhadores com ensino médio.
A análise também chama a atenção para o aumento do tempo de permanência no desemprego. O percentual de trabalhadores desocupados que estavam nesta situação por dois trimestres consecutivos saltou de 47% no primeiro trimestre de 2020 para mais de 73% no segundo trimestre de 2021.
Como consequência do aumento no tempo de permanência no desemprego no segundo trimestre de 2021, quase a metade dos trabalhadores desocupados procuravam emprego há mais de um ano, e um em cada quatro trabalhadores desocupados estavam nesta situação há mais de dois anos.
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