ECONOMIA

Banco Central eleva a meta de inflação para 8,5% ao final de 2021

Alta dos preços de alimentos e petróleo estão entre as justificativas

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1 de outubro de 2021
Portal GCMAIS

O Banco Central subiu de 5,8 para 8,5% a estimativa de inflação para o ano de 2021, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Banco Central eleva a meta de inflação para 8,5% ao final de 2021
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirma que a justificativa para o aumento, entre outros fatores, são a crise energética e o aumento dos preços das commodities como alimentos e petróleo.

O centro da meta de inflação deste ano é 3,75%. Pelo sistema, entre 2,25 até 5,25 é considerado dentro da meta. O Banco Central informou que a probabilidade de a inflação de 2021 ficar acima do teto, de 5,25%, está em 100%. Com isso, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, vai precisar divulgar uma carta aberta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, explicando o motivo de não cumprir a meta deste ano.

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O Conselho Monetário Nacional é quem determina esse percentual. Para alcançá-lo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Em março, a taxa era de 2,75%. Em agosto, o banco elevou essa taxa para 6,25% ao ano. O presidente, Roberto Campos Neto, antecipou que mais aumento de juros deve ser anunciado na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom.

Segundo economistas, ao subir os juros, sobem também o custo dos financiamentos e dos juros para pessoas físicas. Com isso, o cenário beira o início de uma recessão econômica.

Nesta quinta-feira (30) foi divulgada a expectativa do PIB, que é a soma das riquezas produzidas pelo país. O Banco Central estimou um tímido aumento da economia neste ano:  de 4,6% para 4,7%.

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