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Com crises hídrica e elétrica, nível dos reservatórios deve levar três anos para voltar ao normal

Com a escassez hídrica, parte dos brasileiros também foi obrigada a conviver com interrupções no fornecimento de água

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7 de dezembro de 2021
Portal GCMAIS

Chuvas antes do previsto descartam o risco de apagão elétrico no Brasil. O baixo nível dos reservatórios fez o governo federal adotar diversas medidas para garantir o fornecimento, entre elas acionar termelétricas a diesel e importar energia de países vizinhos.

Com crises hídrica e elétrica, nível dos reservatórios deve levar três anos para voltar ao normal
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Essas ações encareceram o custo da energia mas, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as últimas chuvas trouxeram um alívio.

No entanto, por causa das medidas adotadas, a conta de luz deve permanecer alta até abril. Com a escassez hídrica, parte dos brasileiros também foi obrigada a conviver com interrupções no fornecimento de água.

Diversos municípios já conseguiram melhorar a situação, mas em algumas das cidades em que foi adotado o racionamento de água, a medida precisou ser estendida. É o caso, por exemplo, de Salto, Itu, Porto Feliz e Vinhedo, no interior paulista.

Em relação ao fornecimento de energia, a previsão do ONS é que serão necessários três anos para que o nível dos reservatórios volte ao normal.

Leia também | Apesar de crise hídrica, governo descarta risco de apagão no país

Na última semana, inclusive, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou qualquer risco de desabastecimento elétrico ou de apagão no país, por conta da crise hídrica dos reservatórios.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que o país não corre risco de corte no fornecimento de energia este ano, apesar de o país passar pela “pior crise hidrológica desde 1930”. A ONS divulgou uma nota técnica com a avaliação das condições de atendimento energético do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nessa nota, a entidade afirma que o nível das chuvas, “significativamente abaixo da média histórica”, motivou uma série de recomendações.

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