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Boletim da Fiocruz indica aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Ceará

Boletim da Fiocruz indica aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Ceará

Foto: Divulgação/Fiocruz

Boletim InfoGripe Fiocruz indica sinal forte de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Ceará é um dos estados que se enquadram no perfil. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (21).

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Ceará tem aumento de casos

Em 25 dos 27 estados, o boletim aponta ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Tocantins no Norte; Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe no Nordeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina no Sul. Rondônia e Roraima são os único estado em que observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização.

O número de novos casos de SRAG estimados para a Semana Epidemiológica (SE) 2 (período de 9 a 15 de janeiro) é de cerca de 19,3 mil casos [média entre 17,5mil – 21,4mil], enquanto a estimativa para a SE 1 é de 15,8mil [15mil – 16,5mil]. Em termos de média móvel, passou de 13 mil para 16 mil casos semanais, representando um aumento de 23% em relação à SE 1.

Vinte e duas Unidades da Federação apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de SRAG considerado muito ou extremamente alto, somando um total de 73 das 118 macrorregiões de saúde do país.

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Especialistas explicam diferenças

Afinal, qual a diferença, por exemplo, entre síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG)?

A primeira é adotada pelos profissionais da Saúde ao avaliar uma pessoa com pelo menos dois destes sintomas: febre repentina, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e ausência e/ou dificuldade em perceber cheiro/sabor. Em crianças e idosos, a síndrome gripal pode causar ainda outras manifestações. Nos pequenos, pode ocorrer também obstrução nasal.

Já nos mais velhos, devem ser considerados outros fatores, como perda repentina de memória, confusão mental, sono em excesso, irritabilidade e falta de apetite.

“Nos casos suspeitos de Covid-19, a febre pode não surgir e sintomas gastrointestinais, como a diarreia, podem aparecer”, acrescenta a assessora técnica da Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Louanne Aires.

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), por sua vez, são classificados quando, além dos sintomas de síndrome gripal, as pessoas apresentam também dificuldades e desconforto para respirar ou apresentam uma respiração rápida e curta; dor persistente no peito; saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que está circulando no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

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