ECONOMIA

Petrobras monitora crise entre Rússia e Ucrânia

Diretor vê impacto de elevação muito forte no preço do barril

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25 de fevereiro de 2022
Assistente de Redação Vídeo

O diretor executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse hoje (24), que a companhia está monitorando a evolução da crise entre a Rússia e a Ucrânia que, até o momento, se acha restrita à região. Por isso, analisou não ver impacto na segurança de atendimento aos clientes no Brasil, supridos por refinarias no país e pela importação de outras áreas no mundo.

Petrobras monitora crise entre Rússia e Ucrânia
Petrobras monitora crise entre Rússia e Ucrânia (Foto: Agência Brasil)

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Com relação aos preços, entretanto, Mastella enxerga impacto de elevação muito forte na volatilidade dos preços no mercado. “Hoje ocorreu um pico que ainda não se estabilizou”, disse. O mercado todo está observando o que está acontecendo e tentando avaliar as consequências da crise, a partir dos desdobramentos da situação na Ucrânia, disse.

Rodrigo Costa, diretor executivo de Refino e Gás Natural, acompanhou o posicionamento de Mastella. Ele disse que a Petrobras está acompanhando todo o movimento da nova realidade de suprimentos de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos para Europa, África e Ásia, em razão da crise entre a Rússia e a Ucrânia, tendo em vista que parcela significativa do gás importado pelo Brasil vem dos Estados Unidos.

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Ele disse, porém, que a companhia não vê risco na movimentação de carga para atender os compromissos contratuais. “O que nós vemos, sim, é um impacto bastante significativo em custos, porque a gente já vê movimentações de precificação de GNL voltando a um patamar de US$ 300 o barril. Patamares extremamente elevados, que trazem uma onerosidade maior ao custo de regaseificação“.

Ele não vê, contudo, problemas de disponibilidade de carga. Com a recuperação dos reservatórios, Costa acredita que não há necessidade de maior importação para atendimento do mercado termelétrico e não termelétrico no Brasil.

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