O cão de resgate Uno, que participou do resgaste das vítimas do Edifício Andréa morreu no último sábado (23). Uno fazia parte da corporação do Corpo de Bombeiros do Ceará. O animal tinha 12 anos e também atuou nas buscas por vítimas do rompimento de uma barragem em Brumadinho (MG). A causa da morte não foi divulgada.
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O velório, a cremação e o sepultamento do animal aconteceram na tarde desta segunda-feira (25) no Memorial Pet, no Bairro Passaré, onde ele recebeu homenagens.
“Comunicamos com pesar o falecimento do cão Uno, que hoje já estava aposentado, adotado por seu condutor o Tenente J. Maria. Ele foi certificado nacionalmente duas vezes. Era um dos melhores cães de busca do Ceará e do Brasil”, diz a corporação por meio de uma nota de pesar publicada nas redes sociais.
O cão foi aposentado dos bombeiros ao completar 10 anos, em fevereiro de 2020. Esse é um procedimento padrão para os cães da corporação. No entanto, nessa década de vida ele participou de várias ocorrências como ocultação de cadáver, busca por pessoas perdidas em matas e vítimas de estruturas colapsadas.
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A última vez que o Cão atuou na carreira foi em outubro de 2019, quando ocorreu o desabamento do edifício residencial Andrea, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. O prédio de sete andares veio abaixo no dia 15 daquele mês deixando nove mortos e sete moradores feridos.
Nove meses antes, em janeiro de 2019, o cão de resgate atuou na tragédia de Brumadinho, que deixou pelo menos 261 mortos após o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale.
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