A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) realizou a fusão de quatro linhas de ônibus nos horários de baixa demanda. As novas linhas são 306 – Passaré/ Conjunto Sumaré e 380 – Aracapé/Conjunto Esperança, que começam a operar oficialmente nos horários com menor procura da população.
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Linhas de ônibus em Fortaleza
A linha 306 – Passaré/ Conjunto Sumaré aborve a demanda de passageiros e executa o itinerário das linhas 309 – Conjunto Sumaré/Parangaba e 391 – Passaré/Parangaba, que continuam operando nos horários de pico. Já a linha 380 – Aracapé/Conjunto Esperança é a fusão das linhas 325 – Aracapé/Siqueira e 330 – Conjunto Esperança/Siqueira. O itinerário será preservado, bem como os horários.
De acordo com a gestão municipal, o objetivo da fusão das linhas é “otimizar a operação de transporte, tendo em vista que a demanda diária das mesmas é inferior a mil passageiros. Com a pandemia de Coronavírus, o número de passageiros no sistema de transporte coletivo chega a aproximadamente 65% da demanda em 2019, o que justifica a fusão”.
“Nestes horários, as linhas circulam com baixa demanda e atendem aos moradores dos bairros. Com a manutenção das linhas nos horários de pico pela manhã e no final do dia, o usuário naõ será prejudicado”, explica Miguel Guimarães, chefe da Divisão de planejamento da Etufor.
Horários das linhas
Linha – 306 – Passaré/ Conjunto Sumaré
(Dias úteis 9h54 às 15h55 e de 20h20 às 0h18 e aos finais de semana, de 13h24 às 0h)
380 – Aracapé/Conjunto Esperança
(Dias úteis, de 8h56 às 15h15 e de 19h34 às 0h25 e aos finais de semana, 13h às 0h)
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Fim das atividades da Fretcar
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) confirmou o encerramento das atividades da Fretcar.
“O fim das atividades se deu na última quinta-feira (30), devido ao desequilíbrio econômico-financeiro que assola o sistema de transporte desde o início da pandemia de Covid-19. Essa é a crise mais grave já enfrentada pelo setor. O transporte coletivo já enfrentava grandes dificuldades devido à decrescente no número de passageiros. Mesmo com o retorno da economia, em Fortaleza, o número de passageiros está em 65% se comparado com a demanda registrada em 2019. Além disso, com os sucessivos aumentos do combustível, a situação tem se tornado insustentável”, diz o documento.
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