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Milhares se reúnem nas ruas de Buenos Aires em protestos contra ataque a Cristina Kirchner

Milhares se reúnem nas ruas de Buenos Aires em protestos contra ataque a Cristina Kirchner

Foto: Reprodução

Milhares de pessoas protestam nesta sexta-feira (2) em Buenos Aires contra o atentado sofrido ontem à noite pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Em pronunciamento após o atentado, Alberto Fernández afirmou que considera o atentado o “acontecimento mais grave” na Argentina desde que o país voltou à democracia, em 1983, e decretou feriado nesta sexta-feira para que os cidadãos do país possam expressar “em paz” sua rejeição à violência.

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Agentes de segurança no alto da Casa Rosada, sede da presidência argentina, fazem vigilância do local. Centenas de milhares de argentinos foram até a Praça de Maio, em frente a residência oficial do governo, para demonstrar apoio a Cristina Kirchner O secretário geral da ONU (Organizações das Nações Unidas) ficou “impactado” com ataque sofrido por Cristina Kirchner na noite de quinta-feira (1°). “Guterres condena a violência e expressa solidariedade a vice-presidente”, declarou a porta-voz das Nações Unidas. Segundo informações de um jornal argentino, mais de 400 diplomatas ao redor do mundo também repudiaram o ocorrido.

Na capital, organizações sociais, sindicais e políticas e cidadãos não vinculados a elas fizeram passeata por várias ruas em direção à praça de Maio, para se concentrarem em frente à Casa Rosada, a sede do governo

Ataque a Cristina Kirchner

O atentado aconteceu ontem, em frente à casa de Cristina, no bairro Recoleta, em Buenos Aires. Em meio a uma multidão de kirchneristas que cumprimentavam a vice-presidente do lado de fora da residência, um homem apontou uma pistola para o rosto da vice-presidente, mas não houve disparo — a arma teria falhado, segundo a polícia

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Autoridades argentinas identificaram esse homem, que foi preso, como o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos. Nascido em São Paulo, filho de um argentino e uma chilena, ele tem residência na Argentina desde a década de 1990 e já tinha antecedente criminal por portar armas não convencionais. A Argentina vive um período de alta tensão política, e Cristina Kirchner é alvo de um pedido de prisão por parte do Ministério Público no contexto de um julgamento no qual ela é acusada de corrupção na concessão de obras públicas durante seus mandatos como presidente.

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