Ainda por determinação judicial, links da campanha do candidato devem ser retiradas do ar
Justiça Eleitoral determina busca e apreensão na casa do ex-juiz Moro
Neste sábado (3), a Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão de materiais de campanha nos endereços dos comitês de Sergio Moro (União) e Paulo Martins (PL), no Paraná. Eles são candidatos ao Senado. Ainda por determinação judicial, mais de 300 links terão de ser removidos pelas suas campanhas. A residência do ex-ministro também foi alvo dos mandados.
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Casa de Moro é alvo de mandados, determina Justiça
As medidas foram solicitadas pela Federação “Brasil da Esperança”, liderada pelo PT. A Justiça Eleitoral confirmou que havia “desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes”. Para a relatora, algumas publicações “sequer mencionam o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral.”
Conforme o advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin, “a Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular. No caso de Sérgio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa”.
Moro sugere apoio a Bolsonaro: ‘temos o mesmo adversário’
Sergio Moro (União Brasil-PR) publicou, em agosto deste ano, uma peça de campanha eleitoral em que sugere um possível apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial.
O ex-juiz e candidato ao Senado no Paraná, divulgou em suas redes sociais um vídeo com o título “Papo reto com Moro”. Nas imagens, o ex-ministro da Justiça responde sobre cenários eleitorais, rebatendo a hipótese de apoiar Lula, a quem condenou à prisão durante a Operação Lava Jato.
“Jamais. Isso é impossível. Eu decretei a prisão do Lula, eu desmontei o esquema de corrupção do PT, junto com as empreiteiras, com a Odebrecht. A Odebrecht tinha um departamento de propina, e um dos principais clientes eram políticos do Partido dos Trabalhadores. Jamais estarei ao lado do PT e do Lula. Você pode escrever na pedra”, afirmou Moro.
Por fim, Moro reforça que ele e o candidato pelo PL, Jair Messias Bolsonaro, tem o mesmo inimigo: “Em relação ao Bolsonaro, uma coisa eu posso dizer. Nós temos o mesmo adversário”, concluiu.
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