Oito postos de saúde de Fortaleza foram interditados pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren). Segundo a entidade, os prédios estão sem estrutura e segurança para receber os pacientes e os próprios profissionais. O Conselho também não descarta que, nos próximos dias, mais unidades sejam fechadas.

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“As interdições acontecem por meio de uma resolução determinada pelo Conselho Federal de Enfermagem. Os profissionais estão expostos a situações que não trazem segurança para o desenvolvimento de suas atividades, como a presença do mofo, os riscos de choque elétrico, as inundações em algumas unidades”, disse Natana Pacheco, vice-presidente do Coren-CE.

No mês de abril, a Prefeitura de Fortaleza anunciou o investimento de R$ 130 milhões para reforma e construção de prédios municipais de saúde. Segundo a coordenadora da Atenção Primária e Psicossocial de Fortaleza, Luciana Passos, mem todas unidades que passam por intervenções terão os serviços de saúde suspensos.

“As unidades foram avaliadas em relação às estruturas e foram priorizadas aquelas que tinham necessidade de intervenções. As reformas mais simples a gente mantém na própria unidade, de acordo com a empresa que faz o serviço, fazemos as intervenções em fases ou se é uma requalificação total, a gente normalmente aluga um imóvel próximo à unidade”.

Luciana Passos também ressalta que a gestão municipal ouviu o Conselho Regional de Enfermagem sobre a interdição de algumas unidades. “Independentemente da atuação do Conselho, as unidades foram analisadas quanto à estrutura e, visto a necessidade, foram colocadas como prioridades”, afirmou.

Postos de saúde de Fortaleza em reforma

Atualmente, 10 postos de saúde de Fortaleza estão recebendo intervenções de estrutura física, dos quais nove estão sendo reformados e um, totalmente requalificado. A iniciativa faz parte do pacote de investimentos na atenção básica da Rede Municipal de Saúde anunciado pela Prefeitura no último mês.

Durante o período de obras, a gestão municipal garante a continuidade dos atendimentos. Os usuários dos equipamentos devem buscar o serviço público em unidades próximas, onde as equipes de saúde foram remanejadas.

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