DADOS DO SPC E FCDL

Número de inadimplentes cresce quase 17% em um ano no Ceará

Abertura dos dados de negativação no Ceará mostra um crescimento do número de dívidas com atraso de até 90 dias

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21 de agosto de 2023
Igor Silveira

O número de inadimplentes no Ceará cresceu 16,89% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são do Indicador de Inadimplência divulgado pelo SPC Brasil e pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL CE) no “Radar do Comércio Cearense”.

Número de inadimplentes cresce quase 17% em um ano no Ceará
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Na comparação mensal, ou seja, entre julho e o mês anterior, o número de negativados cresceu 5,63% no Estado. Já o valor médio devido por cada negativado foi estimado em R$ 3.450,49. Segundo Freitas Cordeiro, presidente da FCDL-CE, ainda não é possível identificar uma tendência de desaceleração da inadimplência, que registra altas taxas de crescimento do número de negativados desde o início de 2021. Fatores como a queda da renda média observada ao longo do último ano ajudam a explicar esse movimento.

“Nesse sentido, os dados mais recentes do mercado de trabalho, que mostram queda do desemprego e uma gradativa recuperação da renda, chegam como boas notícias”, destacou.

A abertura dos dados de negativação no Ceará mostra um crescimento do número de dívidas com atraso de até 90 dias. Conforme o Indicador de Inadimplência, o percentual de consumidores nessa faixa de atraso passou de 10% em junho de 2023 para 15% em julho. Na outra ponta, 18,7% dos negativados têm dívidas com atraso entre 4 e 5 anos.

Número de inadimplentes no Ceará

Nesta edição com os dados de julho, por exemplo, Freitas Cordeiro destaca que supermercados e hipermercados puxaram o índice de crescimento para o patamar de 7,1%.

“Outro indicador positivo diz respeito à queda do desemprego, que irá impactar de imediato no aumento do poder aquisitivo do consumidor, resultando em maior volume de vendas. No Ceará, a taxa de desemprego caiu de 9,6% para 8,6%, puxando a renda média para R$ 2.000,00”, reforçou.

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