A Petrobras vai integrar um projeto da WEG, com o objetivo de instalar parque eólico em diversos estados, incluindo o Ceará.
Em projeto com a WEG, Petrobras avalia instalar parque eólico no Ceará
A Petrobras avalia a instalação de parque eólico em seis estados, inclusive o Ceará. Os investimentos em questão podem chegar perto da marca de 70 bilhões de dólares, podendo gerar até 14,5 GW (gigawatts).
A medida avaliada integra esforços da estatal para acelerar seus esforços no campo da energia eólica, como parte de um plano de transição energética. Após anunciar uma parceria com a Equinor para a expansão de parques de geração offshore no Brasil, a empresa agora se envolve em um projeto com a WEG, visando a produção do maior aerogerador onshore do país.
Levando em conta a instalação do parque eólico no Ceará e nos demais estados, por parte da Petrobras, o investimento é de R$ 130 milhões ao longo dos próximos 25 meses, com o objetivo de impulsionar a produção de energia eólica no Brasil. A WEG, com sede em Jaraguá do Sul, tem a intenção de produzir aerogeradores com uma potência de 7 MW e um diâmetro de rotor de 172 metros, uma iniciativa inédita no país.
O cronograma planejado inclui a fabricação do protótipo do novo aerogerador no início do próximo ano, com a produção em série programada para iniciar em 2025. Este empreendimento promete revolucionar a produção de energia eólica onshore no Brasil.
Além do desenvolvimento desses gigantes eólicos, o acordo entre a Petrobras e a WEG abrange a criação de tecnologias adaptadas às condições eólicas brasileiras, bem como a construção e testes do protótipo. A Petrobras também deverá buscar benefícios técnicos e comerciais nessa colaboração. Embora o foco inicial seja a energia eólica onshore, a parceria entre as duas empresas também visa à avaliação da cadeia de suprimentos e logística para a geração offshore.
Esse movimento da Petrobras ocorre paralelamente a seu acordo com a Equinor para a possível instalação de parques eólicos em vários estados brasileiros. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, já comparou esse projeto monumental a uma “Itaipu de energia eólica”, destacando o compromisso da empresa com um futuro mais sustentável e com menor emissão de carbono.
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