FÉ E ORAÇÃO

Leia o Evangelho do Dia deste domingo (17/09): Mateus 18, 21-35

Medite agora com a Palavra de Deus.

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17 de setembro de 2023
Portal GCMAIS

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

Leia o Evangelho do Dia deste domingo (17/09): Mateus 18, 21-35
Foto: Reprodução

PRIMEIRA LEITURA

Leitura do Livro do Eclesiástico 27, 33-28,9

O rancor e a raiva são coisas detestáveis;
até o pecador procura dominá-las.

Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor,

que pedirá severas contas dos seus pecados.

Perdoa a injustiça cometida por teu próximo:
assim, quando orares, teus pecados serão perdoados.

Se alguém guarda raiva contra o outro,
como poderá pedir a Deus a cura?

Se não tem compaixão do seu semelhante,
como poderá pedir perdão dos seus pecados?

Se ele, que é um mortal, guarda rancor,
quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados?

Lembra-te do teu fim e deixa de odiar;

pensa na destruição e na morte,
e persevera nos mandamentos.

Pensa nos mandamentos,
e não guardes rancor ao teu próximo.

Pensa na aliança do Altíssimo,
e não leves em conta a falta alheia!

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 14, 7-9

Irmãos:

Ninguém dentre nós vive para si mesmo
ou morre para si mesmo.

Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos;
se morremos, é para o Senhor que morremos.
Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor.

Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto:
para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18, 21-35

Naquele tempo,

Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar,
se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”

Jesus respondeu:
“Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Porque o Reino dos Céus é como um rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados.

Quando começou o acerto,
levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.

Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía,
para que pagasse a dívida.

O empregado, porém, caíu aos pés do patrão
e, prostrado, suplicava:
‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo!’

Diante disso, o patrão teve compaixão,
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.

Ao sair dali,
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia apenas cem moedas.
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:
‘Paga o que me deves’.

O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:
‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’

Mas o empregado não quis saber disso.
Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.

Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo.

Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida,
porque tu me suplicaste.

Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’

O patrão indignou-se
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,
até que pagasse toda a sua dívida.

É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Desde o nosso Batismo Deus nos perdoou, condenando-nos a uma dívida insolúvel: o pecado original. Mas, isto acontece a primeira vez. Depois, com uma misericórdia sem limites, Ele perdoa-nos todas as culpas quando mostramos só um pequeno sinal de arrependimento. Deus é assim: misericordioso. Quando somos tentados a fechar o nosso coração a quem nos ofendeu e nos pede desculpa, lembremo-nos das palavras do Pai celeste ao servo impiedoso: «Eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?» (vv. 32-33). Qualquer pessoa que tenha experimentado a alegria, a paz e a liberdade interior que vem do ser perdoado pode abrir-se por sua vez à possibilidade de perdoar. (Angelus de 17 de setembro de 2017).

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