Kellyson Coutinho de Paula, conhecido como Keké, de 21 anos, é apontado como um dos principais executores de uma facção criminosa atuante em Caucaia, com diversos homicídios atrbuídos a ele, e foi preso na manhã desta quarta-feira (17) em operação conjunta entre a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e a Polícia Militar do Ceará (PMCE).

A polícia aponta que ele vinha sendo procurado já há algum tempo e que estava escondido em um condomínio no bairro Marechal Rondon com um comparsa, identificado como Leonardo Vasconcelos Maciel, vulgo Leozinho, de 21 anos. As forças de segurança relatam que ele apresentou resistência e até fez uma moradora de refém antes de ser capturado.

Conforme o delegado Rômulo Melo, a dupla estava controlando diferentes unidades do condomínio residencial, que eram usadas para o tráfico de drogas. “Eles geralmente deixam as drogas em uma unidade do condomínio, a facção expulsa os moradores daquela unidade, e serve só pra ficarem temporariamente lá, e residem em outra unidade”, explica. Durante a operação, a polícia encontrou Keké em uma das casas e em outra encontrou seu comparsa.

A captura não foi tranquila: quando a polícia chegou ao local, o indivíduo chegou a fazer uma moradora de refém – o que acabou adicionando os crimes de cárcere privado e sequestro para seu caso. A polícia ainda conseguiu efetuar a captura do criminoso.

A dupla foi conduzida para a Delegacia Metropolitana de Caucaia, onde foi autuada em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Kellyson, após ser preso em Caucaia, também foi autuado pelo crime de resistência e, contra ele, foi cumprido também o mandado de prisão preventiva por homicídio que estava pendente – ele já respondia por tráfico de drogas, lesão corporal dolosa, receptação e organização criminosa, ou seja, atuar para uma facção.

Leonardo, por sua vez, tem antecedentes criminais por lesão corporal dolosa, organização criminosa, disparo de arma de fogo e violência doméstica. Os dois agora estão à disposição da Justiça, conforme as forças de segurança. As investigações continuam, apurando possível participação dos dois suspeitos em outros crimes na região.

Conforme o delegado, a partir de agora a investigação vai analisar o material apreendido nos imóveis, que inclui balança de precisão, anotações relevantes à atividade do tráfico e uma quantidade de drogas. Será dada atenção especial ao aparelho celular, na intenção de identificar mais detalhes sobre as atividades ilícitas e possíveis outros envolvidos.

Denúncias

A população pode contribuir com o trabalho policial repassando informações que auxiliem nas investigações. As informações podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o telefone (85) 3101-3360, da Delegacia Metropolitana de Caucaia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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