Novas imagens obtidas pela reportagem do Grupo Cidade de Comunicação mostram o padrasto e a mãe de Isabelle Freitas, de 3 anos, juntos em direção a um matagal a 4 quilômetros da região casa deles, em Indaial, Santa Catarina. Enquanto o homem puxa uma pequena mala de rodinhas, a mulher segura um objeto nas mãos, que segundo as investigações, seria o cobertor em que a criança foi enrolada antes de ser enterrada em uma cova rasa.

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No canto superior do vídeo, onde aparecem a data e o horário, é possível verificar que o casal passou em frente da casa por volta das 15h36. Segundo a polícia, este foi o momento em que a dupla, suspeita pelo assassinato da criança, carrega o corpo da criança na mala com a intenção de dar um sumiço no cadáver. Num outro vídeo, depois de toda a ação, onde a polícia estima que durou em média 20 minutos, os dois voltam pela mesma rua. A câmera da residência também flagra a volta, às 15h55, o momento em que o casal abandona a mala, já vazia, ao lado de um poste e desce pela rua com tranquilidade.

Ao confessar o crime, o casal afirmou que Isabelle morreu após ser agredida por eles. Quando perceberam que ela estava sem vida, eles colocaram o corpo em uma mala e o enterraram nas imediações da BR-470 na região de Indaial, em Santa Catarina.

Caso Isabelle: corpo de criança é levado em mala

 

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As imagens também foram usadas na investigação. A Polícia aguarda os laudos periciais feitos no corpo da menina para também acusar o casal, se comprovado, pelo crime de tortura. O padrasto foi o primeiro a confessar o crime. O homem disse que ele e a companheira agrediram Isabelle “como uma forma de repreender”. A dupla ainda forjou a versão de um sequestro para despistar o crime.

Segundo o delegado Filipe Martins Alves Pereira, o padrasto chegou a pedir um carro por aplicativo, mas a dupla não entrou no veículo e criou uma versão de que esse motorista poderia ter sequestrado Isabelle. Com a prisão temporária decretada pelo Poder Judiciário da Comarca de Indaial, eles foram encaminhados ao Presídio e se encontram à disposição da Justiça.

A jornalista Patrícia Calderón conversou com a costureira Maria Sehnem, avó materna da vítima, que diz não entender o que levou a filha a cometer o crime. “Eu quero que esses assassinos apodreçam na cadeia. A gente já está sofrendo muito com tudo isso. Eu sou mãe de uma assassina”, disse.

Segundo o atestado de óbito, a criança morreu vítima de politraumatismo.

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