SAÚDE

Ceará e Brasil têm aumento nos casos de internações por síndrome respiratória aguda grave

Apesar da maior incidência de síndromes gripais os casos de Covid-19 continuam apresentando queda ou estabilidade

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23 de abril de 2024
Portal GCMAIS

O Brasil e o estado do Ceará registram aumento nos casos e internações por síndrome respiratória aguda grave, segundo o boletim InforGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados foram coletados pela fundação entre os dias 7 e 13 de abril.

Ceará e Brasil têm aumento nos casos de internações por síndrome respiratória aguda grave
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

O quadro é causado principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A (o vírus da gripe). Nas últimas quatro semanas, 54,9% dos casos de síndromes respiratórias foram de infecções causadas por VSR, enquanto a gripe é responsável por 20,8% dos casos.

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Contudo, mesmo com a maior incidência das doenças respiratórias, os casos de covid-19 continuam apresentando queda ou estabilidade, em alguns estados. Essa estabilização, em associação com o cenário atual, tem feito com que os números de mortes por influenza se aproximem dos causados por covid.

A respeito do aumento de casos, Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, lembra que a campanha de vacinação contra a gripe continua em todo o País. “A vacina da gripe, tal qual a vacina da covid, tem como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte”, afirma.

“Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante – já que, embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, continua o coordenador.

Segundo os dados da FioCruz, outros 19 estados também apresentam um crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Entre as capitais, além de Fortaleza, outras 18 mostram indícios de aumento: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

Em relação à circulação da covid-19, há um sinal de queda nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nas outras regiões, há estabilidade, com números considerados baixos.

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