Justiça de São Paulo determinou que Nardoni realizasse exame criminológico antes de avaliar pedido para regime semiaberto
Nardoni afirma que continua com Jatobá e planeja vida caso ganhe liberdade
Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha Isabella Nardoni, afirmou que mantém o casamento com Anna Jatobá e que já tem planos para quando conseguir cumprir a pena em liberdade. As informações constam no exame criminológico, que foi exigido pela Justiça de São Paulo para avaliação de pedido para regime aberto. O laudos foram apresentados pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) na última segunda-feira (23).
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Nardoni alega ter bom convívio com a família e revela ter o plano de voltar a morar na casa do pai junto com os filhos e um irmão adolescente. Ele também afirma querer trabalhar na empresa de construção civil do genitor. Nos textos do exame, os profissionais da SAP afirmam que Alexandre parece lúcido, apresenta planos realizáveis e que ele possui apoio incondicional da família.
De acordo com ele, a ideia de voltar para a casa do pai ganhou força depois do falecimento da mãe, em fevereiro de 2024. Ela costumava visitá-lo toda semana. Desde então, é o pai quem vai sozinho à cadeia e fica responsável por informa-lo das novidades dentro da família.
Nas sessões, o criminoso ainda contou que mantém o relacionamento amoroso com Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella, também condenada pelo homicídio. Apesar da relação, Carolina não o visita na prisão porque cumpre pena em regime aberto. No entanto, eles trocam cartas toda semana como forma de continuar com a união.
Casados desde 2008, o casal tem dois filhos que, atualmente, possuem 16 e 19 anos. Segundo o documento, os jovens comparecem esporadicamente na cadeia para ver o pai e sempre se encontram durante as saidinhas de Nardoni.
Caso Isabella Nardoni
Alexandre Nardoni foi condenado por matar a própria filha, Isabella, de apenas 5 anos, em 2008. A menina foi agredida e jogada de uma janela, no sexto andar, de um prédio da zona norte de São Paulo. O crime teve grande repercussão e chocou o país. Nardoni executou a ação em conjunto com a esposa Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella. Levado a júri popular, ele foi considerado culpado dois anos depois.
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