ECONOMIA

Inflação de serviços sai de 0,40% em maio para 0,04% em junho, revela IBGE

Inflação de serviços registra menor patamar desde setembro de 2021, aponta IBGE.

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10 de julho de 2024
Portal GCMAIS

A inflação de serviços – usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços – passou de um aumento de 0,40% em maio para uma alta de 0,04% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 10. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Inflação de serviços sai de 0,40% em maio para 0,04% em junho, revela IBGE
Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Segundo André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, houve influência dos recuos nas passagens aéreas. “Teve reajustes em algumas plataformas de streaming e em alguns serviços bancários também”, ponderou.

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Já os preços de itens monitorados pelo governo saíram de alta 0,55% em maio para aumento de 0,33% em junho.

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No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 5,09% em maio para 4,49% em junho, menor patamar desde setembro de 2021, quando estava em 4,41%.

A inflação de monitorados em 12 meses saiu de 6,09% em maio para 6,38% em junho.

O IPCA de junho ficou em 0,21%. A taxa acumulada nos 12 meses terminados em junho foi de 4,23%.

O Banco Central demonstrou preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação, levando à decisão de interromper o ciclo de afrouxamento monetário e manter a taxa básica de juros Selic em 10,5% no mês passado.

A recente desvalorização do real frente ao dólar intensificou as preocupações com a inflação, particularmente no setor de serviços, em um cenário onde o mercado de trabalho permanece aquecido.

A mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, revela que o mercado projeta uma alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,02% para este ano, com uma ligeira queda para 3,88% em 2025.

A manutenção da Selic em 10,5% reflete o esforço do Banco Central para controlar as pressões inflacionárias e assegurar a estabilidade econômica, especialmente diante dos desafios adicionais impostos pela desvalorização da moeda nacional e a inflação persistente no setor de serviços.

*Com informações do Estadão.

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