OPERAÇÃO PAYROLL

Polícia prende hacker suspeito de tentar desviar salários de mais de 600 servidores públicos do Ceará

Os crimes eram praticados por meio de invasão do sistema digital da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag)

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8 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

A Polícia Civil do Estado Ceará (PCCE) deflagrou, nesta quarta-feira (7), a operação Payroll, que mira um grupo criminoso suspeito de invadir sistemas da gestão estadual para desviar salários de mais de 600 servidores públicos. As ações acontecem com o apoio das Polícias Civis da Paraíba e de Goiás

Polícia prende hacker suspeito de tentar desviar salários de mais de 600 servidores públicos do Ceará
Foto: Divulgação / SSPDS

O principal suspeito é um homem de 33 anos, que foi preso pelas forças de segurança na cidade de Caldas Novas, no estado de Goiás. O suspeito também atuava como especialista em tecnologia da informação e já foi analista desenvolvedor de um órgão federal.

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Operação mira grupo que invadiu sistemas do governo para desviar salários de servidores

As atividades criminosas eram tocadas pelo homem por meio de invasão do sistema digital da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag), vinculada ao Governo do Estado. Conforme apurado, o grupo em questão realiza ataques cibernéticos, com golpes semelhantes tendo sido registrados também em outras regiões do país.

Detalhes dos trabalhos policiais serão divulgados ainda na manhã desta quinta-feira (8), às 11h30, na sede da Polícia Civil do Estado do Ceará, que fica no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza.

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Operação Precatório Fantasma

A Polícia Civil do Estado do Ceará já havia deflagrado, na última semana, a operação Precatório Fantasma, prendendo 10 suspeitos de crimes de fraude eletrônica e associação criminosa. Foram cumpridos mandados na capital cearense e em outros municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

A investigação dá conta que os suspeitos obtinham dados de processos judiciais das vítimas e se passarem por advogados e servidores do Poder Judiciário, pedindo transferências bancárias a título de pagamento de honorários e impostos, dizendo que esses seriam necessários para a liberação de precatórios e alvarás.

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