Pacientes ostomizados inscritos no Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada alegam a falta de insumos e relatam a baixa qualidade do material que é entregue. O programa conta com 4.391 usuários cadastrados em todo o estado do Ceará. Atualmente, fornece insumos de três empresas reconhecidas pela alta qualidade dos produtos: Hollister, Convatec e Coloplast. O programa é essencial para os pacientes ostomizados, que não têm condições de arcar com o custo de uma caixa de bolsas, que pode chegar a quase mil reais e contém 30 unidades.

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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) afirmou, por meio de nota oficial, que não há falta de bolsas de ostomia e que a entrega dos insumos para pacientes está em dia. Em comunicado, a Sesa destacou que a quantidade e o tipo de insumos fornecidos são ajustados conforme as necessidades individuais dos pacientes, que são avaliadas durante consultas com o enfermeiro estomaterapeuta. Este profissional elabora, em conjunto com o paciente, um plano terapêutico adequado para o dispositivo e os adjuvantes necessários. Com 3.903 pacientes atendidos, o Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada oferece consultas e acompanhamento multiprofissional.

 

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A Sesa também observou que a entrega de bolsas inadequadas pode resultar em riscos para a saúde, como infecções, e impacta negativamente a autoestima e dignidade dos pacientes. A Secretaria enfatizou que a falta de insumos adequados e em quantidade suficiente vai contra o que estabelece a legislação, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes ostomizados.

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