JULGAMENTO

Chacina da Sapiranga: Justiça decide que 23 réus vão a júri popular

Decisão foi acatada após pedido do Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da 108ª Promotoria de Justiça de Fortaleza

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3 de setembro de 2024
Portal GCMAIS

A 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza decidiu, nesta terça-feira (3), que os 23 acusados pela Chacina da Sapiranga irão a júri popular. A decisão foi acatada após pedido do Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da 108ª Promotoria de Justiça de Fortaleza. A data do julgamento ainda será definida pela Justiça.

Chacina da Sapiranga: Justiça decide que 23 réus vão a júri popular
Foto: Reprodução/ Whatsapp

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Os réus são acusados de seis homicídios e cinco tentativas de homicídio, com qualificadoras que incluem motivo torpe, perigo comum, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, uso de arma de fogo de uso restrito ou proibido, organização criminosa e corrupção de menores. Entre os denunciados estão André Soares Júnior, Alessandro Vieira da Silva, Antônio Gabriel Sousa da Silva, entre outros.

A Justiça também determinou a manutenção da prisão preventiva de 19 réus que estão detidos, enquanto as ordens de prisão contra Israel Ferreira, Jeandson dos Santos, Vinícius da Silva e Yuri Bento permanecem em aberto, pois estão foragidos desde o dia do crime.

O promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Claro dos Santos destacou que a decisão do Judiciário reafirma o compromisso do Ministério Público em combater organizações criminosas e promover a justiça. “A decisão acolheu integralmente todos os pedidos do MP do Ceará na fase de instrução criminal, que incluiu 16 audiências”, afirmou.

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Chacina da Sapiranga

A chacina ocorreu na madrugada de 25 de dezembro de 2021, durante uma festa de Natal no bairro Sapiranga, em Fortaleza, resultando na morte de seis pessoas e ferindo outras cinco. As investigações indicam que o crime foi motivado por disputas entre facções criminosas na região, quando duas lideranças migraram para outro grupo e se uniram aos demais réus para eliminar aqueles que permaneceram na facção anterior.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público em 20 de janeiro de 2022, e agora, com a decisão de levar os réus a júri popular.

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