Já licenciada para uso em adultos nos Estados Unidos, a autorização para a aplicação no Brasil aguarda a aprovação da ANVISA
Vacina contra chikungunya apresenta quase 100% de eficácia nos testes finais
Uma nova vacina contra a chikungunya apresentou quase 100% de eficácia nos testes finais. O imunizante está sendo desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), uma empresa de biotecnologia franco-austríaca e o Instituto Butantan.

A doença, que tem causado sofrimento a muitos brasileiros, é conhecida por suas dores intensas e sequelas duradouras. A aposentada Maria Barbosa, que contraiu chikungunya há sete anos, ainda enfrenta problemas. “A chikungunya acabou com a minha vida. Ela deixou eu com a perna inchada e várias sequelas que eu tenho. Tem dia que eu tô bem, tem dia que eu não tô,” relata ela. “Eu ando mais só e as crises são tão horríveis que eu fico sem andar. Eu vou pra UPA lá, Eles [os médicos] diz que não tem jeito.”
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Os testes da terceira fase da vacina foram realizados em adolescentes com idades entre 12 e 17 anos em oito estados brasileiros, incluindo o Ceará. A fase final da pesquisa foi coordenada pelo professor e infectologista Ivo Castelo Branco, da UFC.
“É uma vacina de dose única, injetável. Ela protege provavelmente para a vida inteira e já foi liberada nos Estados Unidos para adultos. Mas como o grupo populacional que deve ser vacinado para eficácia da vacina deve ser adolescentes, a gente observou essa fase 3 em adolescentes. E a vacina se mostrou eficaz,” explica Castelo Branco.
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A vacina, denominada VLAR 1553, mostrou quase 100% de eficácia no grupo testado no Brasil. Já licenciada para uso em adultos nos Estados Unidos, a autorização para a aplicação no Brasil aguarda a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Caso seja aprovada, a vacina tem grande chance de ser disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sem custo para a população. “Só temos que esperar esse trâmite da ANVISA para que seja liberada e entre no cartão vacinal do Brasil,” conclui Castelo Branco.
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