INVESTIGAÇÃO

PF mira Gustavo Gayer por desvio de cota parlamentar e pega R$ 72 mil com assessor

Os delitos investigados são: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio

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25 de outubro de 2024
Estadão Conteúdo

A Polícia Federal (PF) abriu na manhã desta sexta-feira, 25, a Operação Discalculia e vasculha endereços ligados ao deputado Gustavo Gayer e a seus assessores para investigar suposta associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar. Durante as buscas, a Polícia Federal apreendeu R$ 72 mil com um assessor do deputado.

PF mira Gustavo Gayer por desvio de cota parlamentar e pega R$ 72 mil com assessor
Foto: Bruno Spada /Câmara dos Deputados

Nas redes sociais, o deputado destacou o fato de a operação ser aberta dois dias antes do segundo turno das eleições, “da qual seu candidato participa em Goiânia”. Segundo o parlamentar, as buscas visam “claramente prejudicar seu candidato”. “Vieram na minha casa, levaram meu celular, meu HD. Essa democracia relativa está custando caro”, bradou, dizendo não saber do que trata a investigação.

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A Polícia Federal investiga suposta falsificação de documentos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público. Segundo a corporação, o objetivo do grupo ligado a Gustavo Gayer seria destinar verbas parlamentares para essa organização.

Agentes foram às ruas para cumprir 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e nas cidades goianas de Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia, Goiânia e Cidade Ocidental. As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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A ofensiva apura supostos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

Segundo a PF, o nome da operação faz referência ao “transtorno de aprendizagem relacionado a números”, vez que foi identificada falsificação na ata de Assembleia da constituição da Organização de Sociedade Civil de Interesse Público sob suspeita.

A corporação aponta que o documento foi registrado em data retroativa, 2003, implicando em o quadro social, à época, ser formado por crianças de 1 a 9 anos.

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