INVESTIGAÇÃO

Quem é Fábio Baena? Delegado preso em operação da PF contra o PCC

A ação mira policiais suspeitos de colaborar com o Primeiro Comando da Capital (PCC)

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17 de dezembro de 2024
Portal GCMAIS

O delegado Fábio Baena foi preso na manhã desta terça-feira (17) durante a Operação Tacitus, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. A ação mira policiais suspeitos de colaborar com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Quem é Fábio Baena? Delegado preso em operação da PF contra o PCC
Foto: Reprodução

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Baena foi citado na delação premiada do empresário Vinícius Gritzbach ao Ministério Público. O delator foi assassinado no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos no último dia 8 de novembro. Após as declarações, a Corregedoria afastou o delegado das atividades operacionais da Polícia Civil.

O delegado, que tinha a responsabilidade de investigar crimes relacionados ao PCC, recebe um salário bruto superior a R$ 27 mil, conforme dados do Portal da Transparência do Governo de São Paulo.

Na época em que a delação veio a público, a defesa de Baena negou as acusações. Em nota, afirmou que “as mentiras propagadas por criminoso delator já foram objeto de ampla investigação conduzida pela Corregedoria da Polícia Civil e arquivada a pedido do próprio Ministério Público, o que veio a ser ratificado e confirmado em recurso apreciado pela Procuradoria Geral de Justiça”.

A nova investigação intensificou-se após a morte de Gritzbach. Embora não haja comprovação de envolvimento direto dos policiais com a execução do empresário, a polícia investiga essa possibilidade.

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Entenda a operação

A Operação Tacitus foi desencadeada a partir do cruzamento de investigações relacionadas ao PCC, incluindo o assassinato do empresário Vinícius Gritzbach. Além de Baena, outros três policiais civis foram presos e um quarto agente está sendo procurado.

Ao todo, 130 policiais federais e agentes da Corregedoria cumpriram oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.

As investigações apontaram que os suspeitos utilizavam uma estrutura complexa para exigir propina e lavar dinheiro, atendendo aos interesses da organização criminosa.

Os presos podem responder por crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de capitais, cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.

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