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Núcleo do Ministério Público oferece programa de mediação entre moradores no Ceará

O MPCE oferece o serviço de mediação em Fortaleza, região metropolitana e interior do estado

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9 de janeiro de 2025
Portal GCMAIS

Conviver em um condomínio pode ser desafiador. Com os altos índices de conflitos entre moradores, a mediação comunitária se apresenta como uma solução para evitar a escalada da violência e garantir a paz entre as partes envolvidas. O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do seu núcleo de mediação comunitária, tem desempenhado papel fundamental nesse processo de pacificação.

Núcleo do Ministério Público oferece programa de mediação entre moradores no Ceará
Foto: Reprodução/MPCE

O núcleo lida com uma ampla gama de conflitos, como questões familiares envolvendo idosos, disputas sobre pensão alimentícia, cobranças de dívidas, calúnias, difamação e até o reconhecimento de paternidade. De acordo com a assessora técnica do PRONUMEC do MPCE, Patrícia Palhano, o órgão atende “qualquer tipo de conflito onde as pessoas queiram conversar, passar pela mediação, e que ainda não tenha ocorrido a violência física”.

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O Ministério Público oferece o serviço de mediação em Fortaleza, região metropolitana e interior do estado. As partes interessadas podem consultar os locais e informações no site oficial do MPCE. Para solicitar mediação, é necessário que o interessado esteja aberto ao diálogo e se dirija a um dos núcleos, levando um documento de identificação e, quando possível, o endereço da outra parte envolvida no conflito. Caso o endereço não seja conhecido, a mediação pode ser iniciada por meio de contato telefônico.

“Quando as pessoas procuram o núcleo, elas expõem o conflito, e então abrimos um procedimento de mediação, convidando a outra pessoa para, juntamente com o mediador comunitário, participar de uma sessão de mediação”, explicou Palhano.

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De acordo com especialistas, os períodos de férias e final de ano são especialmente propensos a conflitos em condomínios. O aumento na frequência de eventos sociais e o maior tempo de convivência tendem a gerar atritos entre os vizinhos. Para evitar esse tipo de problema, é essencial que os moradores observem o regimento interno de seus condomínios, que estipula os direitos e deveres de todos.

O descumprimento das normas internas pode resultar em sanções, como notificações, advertências e até multas. Em casos mais graves, um condômino pode ser enquadrado como “antissocial”, o que pode levar à sua exclusão do condomínio, caso aprovado pela assembleia. “Uma pessoa que constantemente gera conflitos, age com agressividade ou viola as regras pode ser excluída do convívio, uma medida que já foi determinada em decisões judiciais”, explica Luciana Lima advogada condominialista.

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