Entre suas obras mais famosas estão o livro de crônicas “Eu Sei, Mas Não Devia” (1972)
Qual foi a obra mais famosa de Marina Colasanti?
Faleceu nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro, a escritora Marina Colasanti, aos 87 anos. Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Marina foi uma figura de destaque na literatura infantojuvenil, além de cronista, poeta, tradutora e ilustradora. A causa da morte não foi divulgada. Confira a seguir qual foi a obra mais famosa de Marina Colasanti.
Marina Colasanti nasceu em 1937, na cidade de Asmara, na Eritreia, e viveu na Líbia e na Itália antes de se mudar, em 1948, com sua família para o Brasil. Radicada no Rio de Janeiro, construiu uma carreira literária brilhante, publicando mais de 70 livros, muitos deles traduzidos para diferentes idiomas.
Qual foi a obra mais famosa de Marina Colasanti?
Entre suas obras mais famosas estão o livro de crônicas “Eu Sei, Mas Não Devia” (1972), que aborda reflexões sobre a condição humana e o papel da mulher na sociedade, e “A Moça Tecelã” (1976), um clássico da literatura infantojuvenil que explora temas como liberdade, amor e escolhas, utilizando elementos de contos de fadas.
Além de suas publicações, Marina também foi reconhecida por seu trabalho como ilustradora, muitas vezes desenhando as próprias obras. Sua escrita sensível e poética, marcada pelo realismo fantástico e pela crítica social, a transformou em um dos principais nomes da literatura brasileira nos séculos 20 e 21.
>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<
Reconhecimento e legado
Ao longo de sua trajetória, Marina Colasanti recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Grande Prêmio da Crítica da APCA, o Prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, o Prêmio Portugal Telecom de Literatura e o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras em 2023.
Em 2024, foi eleita Personalidade Literária da 66ª edição do Prêmio Jabuti e foi finalista do Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o mais importante da literatura infantil no mundo.
Seu primeiro livro, “Eu sozinha”, foi publicado em 1968, marcando o início de uma produção que não cessou até o final de sua vida. Suas obras tornaram-se referência acadêmica e cultural, consolidando seu lugar na literatura nacional.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Homenagens
Diversas instituições e personalidades lamentaram a morte da escritora. A Fundação José Saramago, a Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Letras destacaram a relevância de Marina para a literatura e a cultura brasileira. O escritor Valter Hugo Mãe a descreveu como “uma das mais importantes vozes da literatura infantojuvenil em língua portuguesa”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também homenageou a escritora, afirmando que ela “construiu uma obra literária que cativou diferentes gerações de brasileiros de todas as idades”.
Marina Colasanti era casada com o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, com quem teve duas filhas. O velório será restrito a familiares e amigos e acontecerá nesta quarta-feira (29), no salão nobre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro.
Marina deixa como legado uma obra atemporal, que continuará inspirando leitores de todas as idades e reafirmando a força da literatura brasileira.
Leia também |Semana do Cinema terá ingresso a R$ 10: saiba quando começa
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!
Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil
Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.