O assassinato ocorrido na noite de quarta-feira (12) em uma casa de massagens eróticas no Bairro de Fátima, em Fortaleza, teria sido motivado pelo rompimento de uma sociedade que a mandante do crime mantinha com a filha da vítima, identificada como Lucélia Santos da Silva, de 46 anos. As informações constam no inquérito da Polícia Civil do Ceará (PC-CE). Durante audiência de custódia ocorrida nesta sexta-feira (14), os dois suspeitos do crime, Fernando Kennedy de Oliveira Silva, de 32 anos, e Claudinéia de Menezes Oliveira, de 43 anos, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva.
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Segundo a decisão judicial, o alvo de Fernando era a filha de Lucélia, que estava no estabelecimento no momento do crime. Ele chegou a ameaçar as cinco mulheres que estavam no local, conforme apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fernando teria chegado ao local se passando por cliente, afirmando que queria marcar um programa, mas logo anunciou um assalto. Duas mulheres conseguiram fugir, enquanto as outras três, incluindo Lucélia, foram rendidas e tiveram as mãos amarradas com presilhas.
A filha de Lucélia conseguiu escapar após encontrar um grupo de pessoas que a ajudou a se desamarrar. Depois do crime, Fernando fugiu, mas foi preso em Beberibe, no Litoral Leste do Estado, enquanto trafegava na BR-304 junto com Claudinéia. Ambos negaram envolvimento no crime.
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Assassinato em casa de massagem foi motivado por rompimento de sociedade
A filha de Lucélia relatou à Polícia Civil que passou a receber ameaças de morte de Claudinéia após decidir vender sua parte em uma sociedade que mantinham em outra casa de massagens eróticas, localizada em Maceió (AL). Ela afirmou que Claudinéia queria utilizar o estabelecimento para vender drogas, mas, ao discordar dessa ideia, preferiu encerrar a parceria.
A nova sócia também não aceitou a proposta de Claudinéia, o que teria causado prejuízos à acusada. Ainda segundo o depoimento, Fernando já havia assassinado um ex-namorado da filha de Lucélia em Natal (RN) há cerca de três anos. Claudinéia, por sua vez, negou ter encomendado o crime, alegando que Lucélia lhe devia R$ 2 mil, mas que já havia perdoado a dívida.
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