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Ceará registra aumento de 21,1% nos casos de violência contra a mulher de 2023 para 2024

O aumento proporcional de casos no Ceará é consideravelmente maior do que o registrado em âmbito nacional para o período

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13 de março de 2025
Portal GCMAIS

O estado do Ceará registrou aumento de 21,1% no número de casos de violência contra a mulher entre 2023 e 2024, conforme levantamento do relatório Elas Vivem, elaborado pela Rede de Observatórios da Segurança. O número cresceu de 171 para 207 casos informados no estado. Parceiros e ex-parceiros cometeram 56 dessas violências.

Ceará registra aumento de 21,1% nos casos de violência contra a mulher de 2023 para 2024
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Além disso, também aumentaram os números de feminicídios (assassinatos motivados pelo gênero da vítima, pela condição de ser mulher). Esses casos subiram de 42 para 45 de um ano para o outro. O estado também registrou um caso de transfeminicídio – que diz respeito especificamente a mulheres trans.

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Ceará registra aumento de 21,1% nos casos de violência contra a mulher de 2023 para 2024

O aumento proporcional de casos no Ceará é consideravelmente maior do que o registrado em âmbito nacional: o Brasil registrou 4.181 vítimas em 2024, em um aumento de 12,4% em relação a 2023. O estado tem o maior registro de violências contra as mulheres desde a criação da Rede de Observatórios.

Conforme os dados, a cada 24 horas, 13 mulheres foram vítimas de violência em 2024. Os dados monitorados apontaram 531 vítimas de feminicídios, o que significa dizer que, a cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero.

Os crimes foram cometidos por pessoas próximas em 75,3% dos casos, e se consideramos somente parceiros e ex-parceiros, foram 70%.

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  • São 4.181 vítimas registradas em 2024, um aumento de 12,4% em relação a 2023;
  • 531 casos de feminicídio nos nove estados monitorados pela Rede, um a cada 17h;
  • Aumento de 22,1% dos homicídios (excetuando Amazonas);
  • 70,0% dos feminicídios foram cometidos por companheiros e ex-companheiros;
  • 12 vítimas de transfeminicídio;
  • No Amazonas, 84,2% das vítimas de violência sexual tinha de 0 a 17 anos;
  • Pernambuco lidera em casos de mortes de mulheres (feminicídio, transfeminicídio e homicídio) no Nordeste, com 167 vítimas;
  • Bahia apresenta redução de 30,1% em comparação ao ano anterior;
  • Com 1.177 casos, São Paulo é o único estado entre os monitorados que registra acima de mil eventos de violência;
  • Maranhão tem aumento alarmante de 87,1% nas violências contra mulheres;
  • Rio de Janeiro é o estado com mais casos de violência envolvendo agentes;
  • Ceará tem o maior registro de violências contra mulheres desde a criação da Rede de Observatórios;
  • Piauí tem aumento de 17,8% nos eventos de violência;
  • Pará tem aumento de 73,2% na violência contra mulheres.

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