ACOLHIMENTO

Pessoas em situação de rua são acolhidas com serviço público e deixam viaduto no Papicu

Espaço foi interditado pela Defesa Civil de Fortaleza por riscos à integridade física da população de rua que ocupava a área

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29 de março de 2025
Portal GCMAIS

Foi concluída neste sábado (29) a desocupação do viaduto da Via Expressa com a Avenida Dom Luís, no bairro Papicu. Há cerca de um mês, estava em curso uma ação com vários órgãos públicos para o cadastramento e acolhimento da população em situação de rua que ocupava o local, interditado pela Defesa Civil de Fortaleza por riscos de segurança estrutural.

Pessoas em situação de rua são acolhidas com serviço público e deixam viaduto no Papicu
Foto: Prefeitura de Fortaleza

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Pelas redes sociais, o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), agradeceu às equipes que trabalharam no acolhimento das pessoas em situação de rua.

“Agradeço publicamente às equipes da Prefeitura de Fortaleza que atuaram na abordagem e sensibilização das pessoas em situação de rua vivendo no viaduto da Via Expressa com Avenida Dom Luís. O processo dessa desocupação durou semanas e foi concluído hoje, 29, com muito diálogo e oferta de serviços para cidadãos vulneráveis de nossa cidade”, publicou o prefeito.

Equipes das secretarias dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), da Saúde (SMS), do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), da Segurança Cidadã (Sesec), Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Defesa Civil, Guarda Municipal (GMF), Procuradoria Geral do Município (PGM), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Autarquia de Paisagismo e Urbanismo de Fortaleza (URBFor) e o Corpo de Bombeiros atuaram na abordagem e sensibilização das pessoas em situação de rua vivendo no local.

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A desocupação foi realizada pela Agefis, com apoio da Guarda Municipal, e, em virtude da sensibilização anterior, não houve registro de resistência.

“Eles próprios compreendem a seriedade do trabalho e que as opções oferecidas pela assistência social e saúde são para o bem deles” destacou Guilherme Magalhães, superintendente da Agefis.

 

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O trabalho foi iniciado com entrevistas aos educadores sociais que identificaram e escutaram suas principais demandas. Após os atendimentos socioassistenciais e médicos, foi disponibilizado ao grupo a emissão de documentos, inscrição ou atualização no Cadastro Único para concessão do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a inscrição no Programa de Locação Social, encaminhamentos para atendimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), abrigamento em comunidades terapêuticas e acompanhamento religioso com padres ou pastores.

Na ocasião da desocupação, os moradores também foram atendidos pela equipe Consultório na Rua, vinculada à Secretaria Municipal da Saúde. Os atendimentos contam com serviços continuados de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogo e assistente social. O prefeito reforçou que ações de acolhimento a pessoas em situação de rua devem ocorrer em outras áreas da cidade em que existam moradores precisando do serviço público.

“Esta foi a primeira de uma série de intervenções sociais desta natureza que faremos em Fortaleza para resgatar a dignidade de quem mais precisa. Muito obrigado aos agentes da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), das secretarias dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), da Saúde (SMS), do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), da Segurança Cidadã (Sesec), Defesa Civil, Guarda Municipal (GMF), Procuradoria Geral do Município (PGM), Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Autarquia de Paisagismo e Urbanismo de Fortaleza (URBFor) e ao Corpo de Bombeiros”, concluiu Evandro Leitão.

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