RITUAIS APÓS MORTE

Anel do Pescador de Papa Francisco será destruído em cerimônia privada no Vaticano

Relíquia, um dos símbolos mais emblemáticos do papado, será destruída pelo camerlengo

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21 de abril de 2025
Portal GCMAIS

Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, tem início o ritual de transição da liderança da Igreja Católica, marcado por uma série de cerimônias simbólicas e protocolares. Entre os primeiros atos após o falecimento de um papa está a destruição do Anel do Pescador, que será realizada ainda nesta segunda-feira (21), em uma cerimônia privada no Vaticano.

Anel do Pescador de Papa Francisco será destruído em cerimônia privada no Vaticano
Foto: Reprodução

A relíquia, um dos símbolos mais emblemáticos do papado, será destruída pelo camerlengo — cargo atualmente ocupado pelo cardeal Kevin Joseph Farrell — diante do colégio de cardeais. O gesto solene representa oficialmente o fim do pontificado de Francisco e impede qualquer uso indevido do anel, como a falsificação de documentos da Santa Sé, prática que remonta à Idade Média, quando o anel era utilizado para selar documentos com cera quente.

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O Anel do Pescador carrega grande simbolismo: seu nome remete ao apóstolo Pedro, considerado o primeiro papa da Igreja Católica e, originalmente, um pescador. Tradicionalmente, o anel traz uma imagem de São Pedro e o nome do pontífice em latim — no caso de Francisco, “Franciscus”.

Diferente de seus predecessores, no entanto, o Papa Francisco optou por um anel mais simples. Produzido em prata em vez de ouro, a peça traz apenas uma cruz, sem a tradicional imagem de São Pedro, refletindo o estilo austero que marcou seu papado.

A destruição do anel também resgata uma antiga tradição da Igreja. Até o século XIX, o anel era usado como selo oficial para documentos papais. Apesar de essa função ter sido substituída por um carimbo moderno, o ritual permanece como símbolo do fim de um pontificado.

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O gesto solene difere da prática adotada em 2013, quando o Papa Bento XVI renunciou ao cargo. Como estava vivo, seu anel não foi destruído, mas sim inutilizado com uma marca em forma de cruz feita com uma talhadeira — procedimento conhecido como rigatura.

Com o anel destruído, o Vaticano segue agora para as próximas etapas do período de Sé Vacante, que inclui o fechamento da residência papal e, posteriormente, a convocação do conclave que escolherá o novo sucessor de Pedro.

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