DISCURSO

Veja vídeo completo que terminou com retirada à força de Glauber Braga

O parlamentar ressaltou ainda a disparidade no tratamento entre ele e deputados de extrema direita

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9 de dezembro de 2025
Portal GCMAIS

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) utilizou a tribuna da Câmara para criticar o que classificou como uma “ofensiva golpista” e questionar o tratamento dado a parlamentares investigados e a aliados de Bolsonaro. Em seu discurso, Braga afirmou: “A anistia a golpistas do 8 de janeiro, já se especula, pode levar Jair Bolsonaro a ter a sua pena diminuída para dois anos. Em relação à minha pessoa… querem me gerar uma inelegibilidade por um período de oito anos”.

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Foto: Reprodução

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O parlamentar ressaltou ainda a disparidade no tratamento entre ele e deputados de extrema direita: “A única coisa que eu quero saber é se o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, vai ter para com a minha pessoa o mesmo tipo de comportamento que teve com aqueles deputados de extrema direita que vieram e ocuparam esse espaço… ou se ele vai solicitar a polícia legislativa que me arranque dessa cadeira e me tire do plenário”. Braga declarou que permaneceria na cadeira como forma de resistência pacífica e legítima.

Durante o pronunciamento, ele criticou o tratamento diferenciado dado a Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli: “O deputado Eduardo Bolsonaro, ao ser desligado, apesar de estar conspirando contra o Brasil no exterior, mantém os seus direitos políticos intactos. Carla Zambelli, independentemente da votação que aconteça nesse plenário, já está inelegível pela decisão adotada pelo Supremo Tribunal Federal”. Braga questionou a lógica de penas mais brandas para aliados de Bolsonaro enquanto ele enfrenta a possibilidade de oito anos de inelegibilidade.

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O deputado também destacou que sua postura não era apenas por interesses pessoais: “Não é por mim, é por muita gente que está acompanhando essa sessão nesse momento e sabe que não é razoável essa ofensiva golpista que estão tentando impor. Hoje é comigo, amanhã é com outro deputado, fora desse parlamento, com vereadores”. Segundo ele, a medida teria o objetivo de enfraquecer ações de oposição e críticos do governo.

Braga reafirmou seu compromisso com a atuação pacífica e democrática no plenário: “Não o farei de maneira violenta. Com toda tranquilidade, de maneira democrática e não violenta. Mas dialogando com a sociedade brasileira sobre o que está acontecendo aqui, nesse momento, eu aqui permanecerei”. O deputado enfatizou que permaneceria firme até o fim do processo, mesmo diante de pressões e possíveis sanções.

O discurso também ressaltou o contexto político mais amplo e as críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por possíveis decisões seletivas: “Se o presidente da Câmara dos Deputados quiser tomar uma atitude diferente da que ele tomou com os golpistas que ocuparam essa mesa diretora e que até hoje não tiveram qualquer punição, essa é uma responsabilidade dele. Aqui ficarei até o limite das minhas forças”. Braga finalizou reafirmando sua disposição de resistir e questionar decisões que considera injustas.

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