Mesmo em processo de flexibilização do isolamento social, o Estado continua com condições críticas nos leitos de UTI
Ocupação das UTIs no Ceará está em alerta crítico desde fevereiro, segundo Fiocruz
O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado na última sexta-feira (4), mostra que o Ceará continua em uma situação de alerta quanto à ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o documento, a ocupação de leitos UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) do Ceará está em alerta crítico desde fevereiro de 2021.
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A Fiocruz considera que o sistema de saúde está em situação crítica quando a ocupação dos leitos de UTI passa dos 80%. Quando este índice fica entre os 60% e 80%, o estado fica em alerta intermediário. Abaixo dos 60%, ele sai das zonas de alerta.
Segundo a análise temporal da Fiocruz, a última vez em que o Ceará esteve em alerta intermediário foi no boletim de 18 de janeiro de 2021. Na publicação seguinte, em 1º de fevereiro, o Estado já aparece em alerta crítico e continua assim até a análise de 31 de maio.
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Neste sábado (5), o IntegraSUS, plataforma da Secretaria de Saúde do Ceará, indica que 90,74% dos leitos de UTIs para adultos no Ceará estão ocupados. Em números gerais, contando também as UTIs para gestantes, crianças e recém-nascidos, a ocupação é de 88,6%.
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Mesmo com uma quantidade alta de pacientes internados com covid-19, o Ceará aumentou consideravelmente o número de vagas em leitos de hospitais durante esta segunda onda da pandemia. Segundo o Governo do Estado, atualmente o sistema de saúde possui 1.347 leitos de UTI e outros 3.858 de enfermaria. Em números gerais, o Ceará possui 77% mais leitos neste momento do que durante a primeira onda da covid, em 2020.
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