Uma das principais preocupações neste momento de retomada é a necessidade de aumentar a quantidade de pessoas empregadas
Com avanço da vacinação, setores de comércio e serviço buscam recuperar os prejuízos da pandemia
A pandemia de covid-19, além de gerar uma crise na saúde pública, também causou sérios impactos na economia. Com a necessidade de suspender o funcionamento de diversas atividades, para reduzir o número de pessoas infectadas com o vírus, o faturamento de diversas empresas diminuiu e, consequentemente, vários postos de empregos foram fechados. Mas com o avanço da vacinação, o cenário é de esperança para o segundo semestre.
Raquel Alves, empresária do setor de construção, avalia que o ano de 2020 foi um ano de intenso aprendizado, onde funcionários e donos de empreendimentos precisaram aprender a se reinventar para reviver. “Foi um ano que deveríamos e devemos ter tirado de muito aprendizado. E aí aplicar o que aprendemos nesse ano, nessa nova retomada, nesta segunda retomada”, explica.
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A empresária destaca que, por conta da pandemia, a demanda e, consequentemente, o faturamento da empresa reduziu, o que forçou mudanças na equipe de profissionais no local. “Infelizmente, houve um momento em que já não havia mais a condição de segurar alguns funcionários, não havia movimento para isso e não havia demanda para isso. Então foi necessário demitir alguns”, lamenta.
Mas Raquel Alves também destaca que vem percebendo uma mudança no mercado, na medida em que a vacinação contra covid-19 avança. “Na medida em que as notícias vão sendo melhores a demanda vai aumentando”, diz a empresária. “A demanda vai melhorando a partir do momento que a gente vai vendo menos casos de covid-19”.
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Para ela, a consequência deste aumento na demanda é o aumento na quantidade de postos de trabalho. A expectativa de Raquel Alves vai além de recontratar aqueles foram demitidos, mas criar novas oportunidades na empresa.
“A gente espera que, a partir do momento em que a demanda venha voltando e venha crescendo, a gente recontrate. Não só os que, infelizmente, saíram, mas os novos também”, antecipa.
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É na busca de incentivar esta retomada dos empregos que o governador Camilo Santana sancionou, na última terça-feira (20), um projeto de lei que vai pagar a metade do salário de 20 mil novos empregados no Ceará pelo período de seis meses. Segundo o gestor, o Programa Mais Emprego tem como finalidade dar suporte aos setores mais mais impactados pela pandemia.
“Estamos priorizando com essa ação os setores que mais foram afetados com a pandemia. Setores de comércio e serviços, principalmente bares, restaurantes, eventos, como o comércio em geral. Essa é uma política que nós estamos focando na geração de emprego”, disse o governador Camilo Santana.
Além deste incentivo financeiro, o Governo do Estado também vai promover formações de capacitação para estes novos trabalhadores. Na avaliação da empresária Raquel Alves, essas são medidas que, juntas, podem abrir novos horizontes para o Ceará.
“Uma coisa aliada a outra com certeza vai fazer com que o mercado como um todo gire mais e consiga contratar mais pessoas. Porque o que a gente precisa é gerar novos empregos, é fazer com que a economia se movimente através da geração de mais empregos”, destaca a empreendedora.
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