O desemprego no Brasil só perde para as taxas registradas na Costa Rica, na Espanha e na Grécia
Brasil tem a 4ª maior taxa de desemprego entre as principais economias do mundo
O Brasil tem uma das mais altas taxas de desemprego do mundo. Segundo a agência de classificação de risco Austin Rating, com quase 14 milhões de desempregados, o país tem hoje a 4ª maior taxa de desemprego entre as principais economias mundiais.
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O levantamento considera a taxa de desemprego registrada em agosto, que foi de 13,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), percentual que é mais que o dobro da média global, que fechou o oitavo mês do ano em 6,5%.
No ranking da Austin Rating, que classifica 44 nações, o desemprego no Brasil só perde para as taxas registradas na Costa Rica, na Espanha e na Grécia.
Além desses 4 países, Colômbia e Turquia também têm taxas de desemprego acima de 2 dígitos: 12,1% e 12,7%, respectivamente. Na outra ponta do levantamento, com as 5 menores taxas de desemprego, aparecem Coreia do Sul, Japão, República Tcheca, Suíça e Cingapura. Nessas nações, o desemprego é inferior a 3%.
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O Brasil registrou no trimestre encerrado em agosto uma taxa de desemprego de 13,2% da população, uma queda em relação aos 13,7% até o fim de julho. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (27), aponta que 13,7 milhões de brasileiros apareciam como desocupados no fim do período.
Esta é o índice de desemprego mais baixo desde o trimestre encerrado em maio de 2020, que ficou em 12,9%. Nos meses de maio, junho e julho deste ano, esse número era de 14,1 milhões. O número de pessoas ocupadas (90,2 milhões) avançou 4%, com mais 3,4 milhões no trimestre. Com isso, o nível de ocupação subiu 2 pontos percentuais, para 50,9%, o que mostra que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.
Em um ano, o contingente de ocupados avançou a 8,5 milhões de pessoas. A ocupação foi impulsionada pelo aumento de 1,1 milhão de trabalhadores (4,2%) com carteira assinada no setor privado (31 milhões).
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