Um dos setores impactados pela primeira onda da pandemia de coronavírus, a Construção Civil não deve ser impactada pelo novo lockdown anunciado pelo governador do Estado, Camilo Santana.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon), “a indústria e a construção civil irão trabalhar normalmente seguindo o protocolo sanitário rigoroso” em Fortaleza, que ficará em lockdown nos próximos 14 dias.
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Segundo o presidente, o setor demonstrou baixo risco de contágio para a doença. O comentário é baseado no monitoramento de 6.946 trabalhadores espalhados por 99 canteiros. Cerca de 320 foram diagnosticados com a doença e uma delas faleceu.
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Em janeiro, os custos com a Construção Civil no Ceará cresceram 1,94%, segundo o Índice da Construção Civil (Sinapi) divulgado em fevereiro pelo IBGE. O resultado é 0,89 ponto percentual menor que a taxa de dezembro de 2020 (2,83%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 11,76%, acima dos 10,93% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2020 o índice foi de 1,18%.
Decreto de lockdown
Em outros momentos, a publicação dos decretos aconteceram no mesmo dia do anúncio das restrições. Porém, segundo a assessoria de imprensa do Governo do Ceará, no caso deste lockdown em Fortaleza, o documento só deve ser publicado nesta quinta-feira (4).
Por isso, a lista de serviços que continuarão funcionando durante o período de restrições máximas só deve ser conhecida neste dia 4, assim como outros detalhes do decreto.
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