Tal qual vinho, que evolui com o tempo, Adriane Galisteu se consagrou como apresentadora na estreia da nova temporada de A Fazenda. Com uma performance que atestou seu desempenho cênico, visivelmente proprietária do texto a que se submeteu, ela ficou mais de uma hora sob domínio de seu talento, com o discurso na ponta da língua, sem gaguejar ou se confundir um segundo sequer.

O que talvez possa tê-la frustrado foi a reação desatenta dos confinados quando disse “não diga alô, diga” e eles entoaram, sem jeito, “a Fazenda”, quando a brincadeira pedia um “como vai, Galisteu” como resposta – em referência à atração apresentada por ela na emissora de Silvio Santos, em 2004.

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Diante do descompasso momentâneo, levou na esportiva, riu e seguiu sem um pingo de instabilidade.

Mas digo eu a você, querida Adriane: você vai muito bem, obrigada.

A maturidade a que alcançou no âmbito pessoal lhe capacitou para o desafio de liderar um reality em um canal aberto – desafio que não é para qualquer um. Cuide um pouco mais da voz e peça para aumentarem o volume do seu microfone. São as duas únicas, e respeitosas, observações que lhe faço.

Saveh Ksyvickis Gabay

Coordenador de Conteúdo do Grupo Cidade de Comunicação

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