Economia criativa: a exploração desse campo envolve liberdade de criação, investimento em cursos e promoção, especialmente através de plataformas online.
Economia Criativa: convertendo ideias e conhecimento em negócios
Utilizar o conhecimento, a criatividade ou o capital intelectual para produzir bens e serviços tangíveis ou não tangíveis com vistas à geração de trabalho e renda compõe o conceito de economia criativa no contexto do empreendedorismo.
Ela é diferente, por exemplo, da economia tradicional de manufatura, agricultura e comércio, uma vez que a economia criativa, essencialmente, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços com conteúdo criativo e de valor econômico.
Assim temos a indústria da música, da arte, da cultura pelo lado intangível da economia criativa e temos a outra parte originada do setor da moda, do design e de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular.
Este é um dos setores que cresce mais rápido no mundo econômico, não apenas em renda, mas também em empregos e em ganhos por exportação. O Brasil, inclusive, está entre os maiores produtores de criatividade do mundo. Estamos à frente de países como a Espanha, Itália e Holanda.
Em pesquisa pioneira realizada pelo Observatório Itaú Cultural, a Economia Criativa respondeu por mais de 3% do PIB em 2020, que corresponde a R$ 230 bilhões. O resultado é animador, uma vez que foi um ano marcado pela pandemia. Os números estão acima da indústria automotiva. Enquanto o PIB brasileiro se expandiu para 55% entre 2012 e 2020, o PIB da Economia Criativa avançou 78%.
Onde explorar a economia criativa
Você pode se perguntar: como é possível explorar esse setor? Vale dizer, primeiramente, que a economia criativa é feita com muita liberdade, principalmente de criação. Apesar de ser majoritariamente feita com produtos intangíveis, ou seja, geradas pelo intelecto, o empreendedor pode investir na área de artesanato, ou mesmo buscar cursos que o capacitem nesse segmento para que passe ele mesmo a produzir suas criações.
Para quem decide usar a criatividade no mercado musical, vale apostar na divulgação dos conteúdos artísticos por meio da internet. Diferente dos anos 2000, onde as receitas eram
majoritariamente geradas pelas vendas de CDs e shows, a tendência hoje está nas plataformas de streaming de música ou o YouTube. A facilidade no acesso torna tudo mais rápido e mais seguro.
Também é preciso investir em divulgação para tornar o seu trabalho visto. O tráfego pago é uma excelente saída para direcionar o produto ao público certo. Conhecimento nunca é demais, seja no design, na música, na pintura, no artesanato. Busque aprimorar-se sempre para conseguir evoluir seu negócio, oferecendo novos e melhores produtos. Em alguns casos, adaptando-se conforme a época e a tendência da sociedade.
O Sebrae dispõe de vários cursos e soluções para quem trabalha com Economia Criativa, você pode conferir todos eles visitando a loja online do Sebrae Ceará.
Para mais informações, acesse www.ce.sebrae.com.br ou entre em contato com a Central de Atendimento no 0800 570 0800.
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