Estima-se que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. Os dados são do Ministério da Saúde. A doença afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde. A nutricionista do Hospital Rio Poty, Alessandra Fontenele, alerta para o fato de que crianças com obesidade podem ter diversos problemas de saúde na vida adulta.
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A obesidade infantil
A obesidade infantil traz consequências como hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diminuição do hormônio de crescimento, distúrbios operatórios e problemas ortopédicos.
“Além dos problemas relatados ainda temos as pressões psicológicas e sociais que afetam a saúde mental destas crianças e podem acompanhá-las na vida adulta”, acrescenta.
A especialista do Sistema Hapvida alerta que entre as causas da obesidade infantil estão alimentação inadequada ou excessiva, sedentarismo, falta de sono, ansiedade, fatores genéticos e hormonais. Distúrbios de obesidade que não recebem o tratamento adequado acarreta na vida adulta diversas consequências graves e entre elas, o aparecimento de AVC, alteração no sono e até problemas no fígado.
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Mudanças devem envolver toda a família
O processo de mudança para o correto combate a obesidade infantil precisa do apoio de toda a família.
“Essas mudanças envolvem a mudança dos hábitos junto à mesa, tentando fazer as refeições juntas e participar das atividades físicas e brincadeiras”, relata.
Evitar a compra de alimentos industrializados, priorizar as carnes magras, introdução de frutas e verduras na dieta são passos importantes apontados pela nutricionista.