Ceará faz gol relâmpago, abre 2×0, mas no fim perde força e deixa o Sport vivo para o jogo de volta.
Vozão vacila no final e leva para Recife uma vantagem bem menor do que poderia
A vitória poderia ter tido um gosto mais doce. Ceará conseguiu anular as ações do Sport durante 90 minutos, porém nos acréscimos tomou um duro golpe. Como de praxe o time de Morínigo tem um começo avassalador, faz um gol relâmpago, mas perde força e concentração.
O Alvinegro sabe que poderia ir a Recife com uma vantagem maior, e isso incomoda. Mas olhando a parte cheia do copo, o Ceará precisa de um empate para levantar sua terceira Copa do Nordeste. A falha da defesa no final, trás ao jogo um adversário que foi apático na Arena Castelão.
Apesar de não ter sido um embate de muitas oportunidades, o Ceará tinha nas mãos uma grande vantagem. O 2xo obrigaria o Sport a se expor muito na volta, e isso seria bom para o Alvinegro que tem no contragolpe a melhor de suas armas.
Morínigo sabe que o gol tomado no fim motiva o adversário. Conhece bem as limitações de seu time, porém viu que o bicho não é tão feio quanto se pintava. Com todo respeito ao Sport, o revés no final foi um “presente” Alvinegro.
O Castelão que pulsava, se calou. Porém o torcedor tem que entender que em jogo tão parelho uma mínima vantagem pode ser decisiva. Óbvio que o Ceará não pode traçar sua estratégia em cima de um empate, mas ele joga para o outro lado a obrigação de tomar as ações da partida.
O Alvinegro tem 14 dias para se preparar para a segunda parte da final em Pernambuco. Morínigo e seus comandados conhecem o tamanho do desafio, o ambiente promete ser hostil. Mas a glória de voltar para casa com a terceira Orelhuda motiva e muito. Força Vozão!
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