Antes de ter sido afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo teria prometido ao presidente Jair Bolsonaro que o técnico Tite seria demitido do cargo até a próxima terça-feira (8). A informação foi publicada por André Rizek no portal do Globo Esporte.
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Segundo o jornalista, Caboclo já tinha um nome em mente para assumir a liderança da seleção brasileira: Renato Gaúcho, que deixou o Grêmio no começo da temporada de 2021. Estes planos, porém, teriam sido atrapalhados com o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, após denúncia de assédio sexual e moral. Ele foi retirado do cargo no último domingo (6) e deve permanecer assim por, pelo menos, 30 dias.
A seleção brasileira e o técnico Tite estão no centro de uma polêmica envolvendo a decisão do presidente Bolsonaro de sediar a Copa América no Brasil em meio à pandemia de covid-19. Os jogadores, apesar de não terem falado diretamente, demonstraram insatisfação sobre a execução do campeonato no Brasil e estariam preparando, junto com um técnico, um comunicado sobre o tema que será divulgado na terça.
Essa postura teria incomodado o presidente Bolsonaro, que teria recebido uma resposta tranquilizadora de Rogério Caboclo no último sábado (5), informando a decisão de demitir Tite. Renato Gaúcho, que é declaradamente apoiador de Bolsonaro, faria uma convocação com os principais jogadores para a Copa América, usando como argumento o fato de precisar preparar a equipe para a Copa do Mundo de 2022.
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Rogério Caboclo deixa a presidência da CBF
Rogério Caboclo, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), foi afastado do cargo por 30 dias, tempo que o Conselho de Ética utilizará para apurar a de assédio sexual e moral contra ele feita por uma ex-funcionária da entidade. A informação foi publicada por Cosme Rímoli, colunista do R7.
“A defesa de Rogério Caboclo responde que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF”, informaram os advogados em nota, divulgada na última sexta-feira.
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Nesse período de afastamento, Antônio Carlos Nunes, um dos vice-presidentes da entidade, assume o cargo interinamente. Uma reunião nesta segunda-feira (7), com diretores e vice-presidentes, deve definir os próximos passos da CBF.