Maurício Holanda Filho
COLUNA + RESENHA

Mais certo que o pôr do sol na Barra do Ceará, só que o Ferroviário vai sofrer para ganhar!

Numa tarde/noite carregada de emoção, o Ferroviário chegou a flertar com a tragédia, mas a força desse grupo, a tranquilidade de Kobayashi e a estrela de Douglas foram mais poderosas, garantindo a festa e o acesso Coral!

Compartilhe:
4 de setembro de 2023
Maurício Holanda Filho

A inesquecível e emocionante noite Coral:

O DNA Coral gritou fortemente, e aqueles que foram ao Presidente Vargas tiveram o sofrimento como companheiro fiel. O Ferroviário tinha todas as condições para assegurar uma classificação tranquila, pois decidiria em casa e possuía um time superior. No entanto, se não fosse sofrido, não seria Ferroviário.

Mais certo que o pôr do sol na Barra do Ceará, só que o Ferroviário vai sofrer para ganhar!
📷 Lenilson Santos/FAC

O Ferroviário tem se mostrado um time extremamente letal e copeiro na Série D do Brasileiro. Controla bem o jogo quando atua fora de casa e, em seus domínios, não dá chances ao adversário. Raramente o Tubarão enfrenta problemas para aniquilar seus rivais dentro de seu Alçapão, no entanto, contra o Maranhão, a história foi bem diferente.

Irreconhecível o Ferroviário se complica:

O time de Paulinho Kobayashi começou bastante nervoso, cometendo erros em situações simples e permitindo que o MAC se sentisse confortável na partida, tornando-se praticamente irreconhecível. Logo de início, o clima de festa no Presidente Vargas esfriou e os torcedores ficaram apreensivos. No entanto, é importante mencionar que, mesmo enfrentando esse cenário desfavorável, o Ferroviário teve duas oportunidades claras de marcar o primeiro gol, sendo uma delas com Ciel.

Na volta do intervalo, a história parecia se desenhar de forma diferente. O Tubarão da Barra dominava as ações e encurralava o Maranhão em seu próprio campo, a sensação era de que o gol sairia a qualquer momento. Moisés operava ‘milagres’ a cada ataque Coral.

Contudo, o tempo passava e os semblantes trocavam o sorriso pela angústia. Ofensivamente, o Maranhão fazia muito pouco, ou até mesmo nada. Mas você conhece aquela frase do Ferroviário? Nos acréscimos, Alisson tentou recuar a bola tranquilamente para Douglas, mas a entregou nos pés de Natan. Resultado: pênalti e gol do Maranhão.

O clima de velório se instaurou no PV quase que instantaneamente; a temporada estava perdida e não havia mais tempo. Parte da torcida chorava, outros expressavam revolta, procuravam entender o porquê daquilo. O que eles não imaginavam era que a história tinha sido escrita com uma dose extra de emoção.

Quando parecia que o árbitro estava contando os segundos para encerrar a partida, aos 51 minutos da segunda etapa, o Tubarão conquista um escanteio a seu favor. Após um cruzamento fechado, a bola bate em Fernando e entra no gol. Mais uma vez, o PV sai da depressão e se enche de euforia. Ciel comemora como se o gol fosse dele, e na verdade era, o gol pertencia a todos, o gol era do Ferroviário!

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Os pênaltis do acesso:

Aqueles que escreveram essa magnífica história, repleta de luta, resiliência e perseverança, reservaram toda a emoção para o jogo. Desde já, quero tranquilizar os corações Corais, pois a disputa de pênaltis foi meramente protocolar. Enquanto o Maranhão não conseguiu converter nenhuma de suas cobranças em gol, o Ferroviário foi perfeito e encerrou a série rapidamente, vencendo por 3 a 0.

  • Leone – perdeu.
  • Ciel – converteu.
  • Fontes – perdeu.
  • Tarcísio – converteu.
  • Fabrício – perdeu.
  • Gabriel Martins – converteu.

 

Na realidade, com todo o respeito devido à aguerrida equipe do MAC, o acesso já pertencia ao Ferroviário. Desde o início do trabalho, Kobayashi instilou uma mentalidade vitoriosa no clube e nesse grupo. Desistir? Jamais!

Agora é hora de comemorar por algumas horas e, em seguida, voltar ao campo. O acesso era apenas o primeiro objetivo; o Ferroviário está prestes a se tornar o primeiro bicampeão nacional do estado do Ceará!

 

Leia também| 

>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< 

 

Gostaria de dedicar nossa coluna de hoje a alguns amigos que fazem parte dessa fantástica família Coral:

Mario Jardel, Marcos Birigui, Robério ‘Artilheiro de Deus’ e Jose Benvindo Neto – Ex-Atletas.

João Paulo Fiuza, Demetrius Lins, Marco Lucas Freitas, Mychel Gomes, DR. Valmir Araújo, Benemérito – Representantes da torcida.

E ao Bilica, o maior zagueiro que já vi jogar; Júnior Fiuza, fundador da Falange Coral; João Bob, músico e apaixonado; e Martins Monteiro, ex-supervisor do clube – Saudosos Corais.

 

WhatsApp do GCMais

NOTÍCIAS DO GCMAIS NO SEU WHATSAPP!

Últimas notícias de Fortaleza, Ceará e Brasil

Lembre-se: as regras de privacidade dos grupos são definidas pelo Whatsapp.