O Ceará segue em sua maratona de vexames, que irritam e envergonham a torcida. Na noite deste domingo (22), o Alvinegro acumulou o sexto jogo sem vitória, sendo o Avaí, sob o comando de Eduardo Barroca, o algoz da vez.
Há quase 50 dias sem vencer, o Ceará cumpre tabela envergonhando a torcida.
Um jogo para ser esquecido, aliás, mais um:
Na noite deste domingo (22), o Ceará atingiu a vexatória marca de seis jogos sem vitória na Série B. Enfrentando o Avaí, comandado por Eduardo Barroca, o Vozão completou 48 dias sem saber o que é sair de campo com os 3 pontos. Isso é algo totalmente incompatível com o tamanho da instituição e com a força de sua torcida.
Sem chances matemáticas de acesso desde a rodada 30, o Ceará tem a árdua tarefa de cumprir tabela até o final do campeonato. O que o torcedor não esperava era que esse período, que deveria servir de teste para a formação do elenco do próximo ano, se transformaria em uma maratona de vexames.
Acima de tudo, é importante destacar que cada vez que este time entra em campo, ele representa o Ceará Sporting Club, uma instituição centenária, com uma legião de seguidores apaixonados. E é essa marca que está sendo desrespeitada a cada jogo.
Chega a ser redundante, mas o Ceará iniciou a temporada como favorito não só ao acesso, mas também ao título da Série B. E ver essa sequência interminável de vexames, é extremamente doloroso para quem ama e respeita esse clube.
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O Ceará precisa fazer mudanças fora de campo para começar a vislumbrar um 2024 diferente:
Antecipadamente, é importante lembrar que Mancini é o quarto treinador do Ceará em menos de uma temporada. Portanto, é difícil acreditar que um projeto com esse nível de planejamento possa ser bem-sucedido. No entanto, o Vozão precisa identificar o mais rapidamente possível a raiz de seu problema, pois o desempenho em campo é apenas um reflexo do clube como um todo.
Mancini parece estar tateando no escuro, demonstrando indecisão e perdido. A cada jogo, uma escalação e um modelo de jogo diferentes, o que é terrível para um time que chegou em outubro sem qualquer padrão de jogo. Além disso, chama a atenção e é preocupante a persistência com alguns jogadores que já demonstraram repetidamente que não conseguem render no Alvinegro. Como Nicolas, para citar um exemplo.
Tudo isso que foi mencionado reflete o momento administrativo que o clube está atravessando. Mancini pode ser o treinador da vez, mas ele não escolheu ingressar no clube em plena reta final de temporada e sem perspectivas na competição. Não é tarefa fácil motivar os jogadores e organizar uma equipe nessas circunstâncias.
O Ceará já iniciou o planejamento para 2024, mas ainda não definiu um executivo de futebol. A diretoria ainda não sabe se é certa a permanência de Mancini e o grau de autonomia que ele terá para definir o elenco para a próxima temporada. A chegada do executivo de futebol pode trazer mudanças significativas na condução do clube e no planejamento do elenco, mas isso dependerá da estratégia e visão da diretoria. O futuro do clube está em aberto e dependerá das decisões que a diretoria tomará nos próximos meses.
Ao torcedor cabe acompanhar, cobrar e principalmente torcer para o que em 2024 as coisas possam ser bem diferentes em Carlos de Alencar Pinto. Respeitem o tamanho do Ceará!
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