Com direito a hat-trick de Pikachu, o Fortaleza goleia o Barbalha no Romeirão. Moisés e Lucero ainda entraram para fechar a goleada.
Fortaleza atropela o Barbalha com atuação mágica de Pikachu
Contra o Barbalha no Romeirão, Pikachu foi o grande protagonista em um ‘misto quente’ do Fortaleza. Mesmo com um time quase todo reserva, o Tricolor não precisou de muito para golear em seu retorno ao Cariri. Em uma tarde-noite para lá de inspirada, o camisa 22 viveu mais um momento mágico com o manto do Leão.
Considerado por muitos como o 12º jogador do Fortaleza, Pikachu sempre mostra seu valor quando está em campo. No entanto, o bom desempenho do meia e sua regularidade trazem um dilema para Vojvoda, que terá que encontrar uma maneira de escalá-lo no time titular. Mesmo assim, não acredito que o argentino tenha essa preocupação, afinal, ter um jogador com essa estrela à disposição enche os olhos de qualquer treinador.
Enquanto Pikachu se destacava pelos gols e liderança, outros jogadores chamaram atenção nessa formação reserva do Tricolor. Os jovens Kauan e Kervin Andrade estiveram muito bem na primeira oportunidade de começar uma partida como profissionais. O setor defensivo também se mostrou soberano, com Bruno Pacheco desempenhando um papel fundamental não apenas na defesa, mas também na criação de jogadas da equipe. O lateral deu assistência para o primeiro gol do Leão.
Em resumo, foi um verdadeiro atropelo; o Fortaleza fez o que se esperava dele, dada a disparidade técnica entre as equipes. Com todo respeito ao Barbalha, o placar de 5×0 até pareceu pouco diante do que o Tricolor produziu na partida. Foi praticamente um treino de luxo que serviu para dar ritmo de competição a boa parte do elenco e para que Vojvoda possa identificar em quais peças pode confiar ao longo da temporada.
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Calvo volta a marcar com a camisa do Fortaleza:
Parecia ser apenas mais uma substituição protocolar, talvez para que Pikachu recebesse as devidas reverências pela partida. No entanto, aqueles pouco mais de 7 minutos serviram e muito para Moisés, que com sua velha disposição conseguiu ampliar ainda mais o placar.
No primeiro ato dessa curta, mas efetiva participação, Lucero serviu, proporcionando ao argentino um toque único para empurrar a bola para o gol. Mas ainda faltava algo, faltava a cereja do bolo, faltava o gol. E aos 48 minutos, Lucero retribuiu o presente, colocando Moisés de frente para a glória, que com um drible de corpo deixou o goleiro no chão. “Só não entrou com a bola e tudo porque teve humildade.” Pedindo perdão ao poeta! Mas para quem ainda tinha alguma dúvida, o Calvo voltou, voltou para casa, para onde é muito feliz!
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