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Lockdown no Ceará: confira os municípios que já adotaram as restrições máximas

Foto: Nanda Lisiêux / GCC

A população de Fortaleza, e de outros diversos municípios cearenses, está passando por um período de lockdown, ou seja, de suspensão de serviços, atividades econômicas e circulação de pessoas nas cidades. O isolamento social restrito na Capital começou na última sexta-feira (5) e várias prefeituras estão anunciando as mesmas medidas.

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Durante o anúncio do lockdown em Fortaleza, na quarta-feira (3), o governador do Ceará, Camilo Santana, já havia antecipado que os municípios em situação de alerta da pandemia de covid-19 receberiam a mesma recomendação. Até antes do isolamento na Capital, cidades como Mombaça, Santa Quitéria e Palhano já haviam anunciado as restrições máximas.

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“Quando os números chegam a uma situação que exigem uma decisão do comitê para que não possa colapsar o sistema de saúde, o lockdown é a solução que tem”, explica o biólogo Lásaro Henrique. “Nós não temos, hoje, uma população vacinada. Não temos um medicamento eficaz, já que se trata de uma doença viral aguda. Então, nesse momento, a gente entende que o lockdown é a solução, para, pelo menos, coibir o movimento da população e uma diminuição da transmissibilidade do vírus”, diz o especialista.

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Até o momento, pelo menos 35 municípios cearenses anunciaram o lockdown. Confira a lista:

O que motiva o lockdown?

O Ceará, assim como outros estados brasileiros, está enfrentando a segunda onda da covid-19. A nova variante do vírus vem se espalhando rapidamente pela população e vem gerando um crescimento acelerado no número de casos positivos de coronavírus.

Uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) constatou que o Ceará é um dos locais com a maior prevalência de pessoas com a nova cepa. A cada dez cearenses diagnosticados em fevereiro com a doença, mais de sete tinham a mutação E484K, vinda de Manaus.

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Segundo a Fundação, embora não tenha sido identificada, até o momento, “uma clara associação dessas variantes com uma evolução clínica mais grave, mas estudos adicionais estão em andamento para esclarecer aspectos relacionados com o sequenciamento genético dessas variantes, bem com sua transmissibilidade e o real impacto dessas variantes na dinâmica de ocorrência da covid-19”.

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