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Em entrevista à TV Cidade, Tasso fala sobre Bolsonaro, Pazuello, Mayra Pinheiro e atuação da CPI da Covid

Senador do PSDB criticou o ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello e comentou o depoimento da médica cearense Mayra Pinheiro na CPI

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24 de maio de 2021
Assistente de Redação Vídeo

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Cidade, nesta segunda-feira (24), o senador Tasso Jereissati (PSDB) afirmou ser favorável que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seja convocado a prestar novos esclarecimentos à CPI da Covid. Segundo o parlamentar cearense, Pazuello “mentiu de forma descarada” em seu primeiro depoimento e precisa ser responsabilizado por ter participado de ato público pelas ruas do Rio de Janeiro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à TV Cidade, Tasso fala sobre Bolsonaro, Pazuello, Mayra Pinheiro e atuação da CPI da Covid
A entrevista foi ao ar no Jornal da Cidade desta segunda-feira (24). Foto: Reprodução

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“Claro que o Pazuello deve ser convocado. Ele mentiu de forma ostensiva, de maneira explícita para a CPI. Isso é crime. Ele vai ter que vir e confirmar aonde ele mentiu, aonde ele tava sendo falso. Isso se tornou quase que obrigatório diante da atitude de deboche dele. É um deboche não diante do seu cargo, quando foi ministro da saúde, das suas responsabilidades, deboche também com todas as mortes no Brasil por Covid. Deboche com a CPI e com os médicos que atuam na frente de saúde no nosso País”, afirmou Tasso, que é um membro ativo nas  investigações da CPI, no Senado.

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O senador listou ainda outras acusações que pesam sobre Pazuello. “Além de cometer esse ato criminoso, de participar do ato com o presidente Jair Bolsonaro no Rio, cometeu outras infrações ao estatuto do Exército Brasileiro, cometeu infrações na CPI ao mentir forma descarada, dizendo que usava máscara, que era contra aglomeração, que o que aconteceu em Manaus, quando ele foi fotografado sem máscara foi apenas um incidente, porque ele estava comprando uma máscara. Importante lembrar que, infelizmente, temos uma média móvel de 2 mil mortes por dia. Que é altíssima. A maior da história do Brasil. É o maior desastre humanitário da história do Brasil, em que o distanciamento social é fundamental para conter isso. Portanto, são quase genocidas as atitude do presidente e do ex-ministro da saúde.

Mayra Pinheiro

Tasso também falou sobre o depoimento que a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, a médica cearense Mayra Pinheiro, prestará na CPI nesta terça-feira (25). Para o senador, a secretária será questionada, sobretudo, sobre sua atuação na colapso sanitário vivido por Manaus, com falta de oxigênio, gerando um surto de mortes por covid-19.

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“A médica Dr. Mayra vai ser chamada, basicamente, por suas ações em relação à Cloroquina e das sua atuação na tragédia em Manaus, quando centenas de pessoas morreram asfixiadas sem oxigênio e ela esteve lá representando o Ministério da Saúde. Tudo indica que, e ela vai falar sobre isso, ao invés de providenciar o oxigênio necessário para evitar esse drama, ela saiu receitando Cloroquina e catequizando o uso de cloroquina como solução para o problema”, explicou.

Governadores e prefeitos na CPI

Na entrevista exclusiva à TV Cidade, Tasso reforçou que existe a possibilidade de que, além de ministros e funcionários do segundo escalão ligados ao Governo Federal, prefeitos e governadores também sejam chamados a depor na CPI da Covid.

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“No caso, por exemplo, do governador do Amazonas é bem possível. Desde que apareçam fatos concretos, correlatos a crise que nós estamos investigando, a culpa, as omissões em relação à pandemia, governadores e ou prefeitos podem ser chamados. No caso, dois governadores são bastante provável que sejam chamados: o governador do Amazonas e o governador do Rio de Janeiro é bem provável que sejam chamados”, adiantou o senador, que lembrou ainda que não há previsão de que isso aconteça, em virtude da extensa lista de requerimentos de convites para depoimentos na Comissão.

A entrevista

Confira a íntegra da entrevista de Tasso Jereissati concedida ao Jornal da Cidade nesta segunda-feira:

 

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